Prognosticadores de angina pós-intervenção em pacientes submetidos a uma angioplastia. Dentre as intercorrências pós-tratamento percutâneo da cardiopatia isquêmica com colocação de stent (PCI), aquelas que são definidas como crônicas podem afetar a qualidade de vida dos pacientes, com uma limitação funcional e cognitiva importante. Ditas intercorrências estão associadas com a ansiedade a longo prazo e…
Uma dor de cabeça para os cardiologistas: isquemia com doença NÃO obstrutiva
O tratamento dos pacientes com isquemia induzível em estudos funcionais e doença coronariana não obstrutiva (INOCA) é complexo e muitas vezes frustrante. A natureza multifuncional da doença, somada à complexa relação fisiopatológica entre a angina e a isquemia fazem com que este grupo de pacientes seja uma verdadeira dor de cabeça para os cardiologistas. O…
É possível alcançar o tratamento médico ótimo fora dos estudos clínicos
No período de 12 semanas prévias à randomização do estudo ORBITA foi possível otimizar com sucesso toda a medicação antianginosa. O mais importante é que a otimização foi muito bem tolerada pelos pacientes, com escassos efeitos adversos que obrigaram a suspender a droga responsável. A prática clínica encara com certo ceticismo a possibilidade de alcançar…
Mecanismos de persistência da angina após uma angioplastia
A persistência ou recorrência da angina após uma angioplastia coronariana pode afetar entre 20% e 40% dos pacientes a curto e médio prazo. Isso parece manter a prevalência apesar da otimização da angioplastia com o uso da função, das imagens intravasculares e dos últimos stents farmacológicos. Esse problema se associa a um enorme custo na…
A angina é tão subjetiva como qualquer outra dor
Quase 80% dos pacientes randomizados neste trabalho reportam angina em CF II-III e quase todos (97%) tinham mais de um teste não invasivo positivo para isquemia que coincidia em território com o único vaso doente que tinham todas as suas coronárias. Para além do FFR ou do iFR, o estudo randomizou estes pacientes a angioplastia…
Cai o mito da isquemia silente nos diabéticos
Os pacientes com diabetes mellitus geralmente apresentam uma doença coronariana mais difusa, uma progressão mais rápida das lesões e um maior risco de reestenose após uma angioplastia coronariana. Para além disso, o grau em que essas diferenças anatômicas se traduzem em uma clínica diferente com relação aos pacientes não diabéticos não é um tema dilucidado.…