TAVI em seguimento de 10 anos: Primeiro estudo a avaliar a durabilidade do TAVI em 10 anos

Título original: First look at long-term durability of transcatheter heart valves: Assessment of valve function up to 10 years after implantation.
Dissertante: Danny Dvir.

 

O implante transcateter de válvula aórtica (TAVI) está sendo utilizado em pacientes mais jovens e de menor risco cirúrgico, motivo pelo qual é esperável que sobrevivam por mais tempo. A durabilidade das próteses aórticas por cateter só havia sido avaliada a curto ou médio prazo.

O objetivo deste trabalho foi avaliar o risco de degeneração valvular a longo prazo. Foram incluídos pacientes que tinha recebido o implante a mais de 5 anos (intervalo 5 a 14 anos) em 2 centros do Canadá. Todos receberam a válvula balão expansível (Cribier Edwards, Edwards SAPIENS, SAPIENS XT).

A degeneração valvular foi definida como insuficiência ao menos moderada da válvula e/ou um gradiente médio superior a 20 mmHg que não tivessem aparecido dentro dos primeiros 30 dias após o procedimento e que não estivessem relacionados a endocardite infecciosa.

Em total foram avaliados 378 pacientes com uma sobrevida média de 51 meses com 2 pacientes com 10 anos de sobrevida pós-procedimento.
Em 35 pacientes foram cumpridos os critérios de degeneração valvular (23 por insuficiência e 12 por estenose). O tempo médio de degeneração foi de 61 meses.

Conclusão
Esta é a primeira análise a tão longo prazo pós-TAVI, observando-se um aumento significativo da degeneração valvular entre 5 e 7 anos (a 8 anos quase 50% representa degeneração) e isto está fortemente associado à insuficiência renal.

Comentário Editorial
Se trata das primeiras gerações da válvula Edwards.

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