Segundo um trabalho publicado recentemente no Circ. Cardiovasc Interv, a taxa de arritmias pós-angioplastia programada que necessitam algum tipo de tratamento é muito baixa, de maneira que não se justificaria um monitoramento rotineiro em todos os pacientes. É um padrão na maioria das instituições ter monitoramento cardíaco contínuo durante várias horas após uma angioplastia coronariana…
Confiabilidade do FFR em diabéticos: é necessário contar com outros pontos de corte?
A diabetes não parece mascarar os resultados da medição do fluxo fracionado de reserva (FFR) em uma determinada lesão. Porém, recentemente surgiram algumas opiniões de especialistas e trabalhos pequenos nos quais se questionou a confiabilidade do FFR neste subgrupo particular de pacientes. Este novo trabalho observacional que proximamente será publicado no JAMA dilucida algumas dúvidas…
O FFR nos tempos do ISCHEMIA
Este grande registro multicêntrico da “vida real” tem resultados muito similares aos dos ensaios clínicos randomizados que estudaram o fluxo fracionado de reserva (FFR). Diferir as lesões com base no FFR é uma estratégia muito segura, mesmo quando de lesões da descendente anterior proximal se trata. Os estudos randomizados e controlados FAME e DEFER mostraram…
Inflamação crônica, doença coronariana e câncer: distintas caras de uma mesma moeda
Um grau leve de inflamação objetivado por uma elevação nos níveis plasmáticos de proteína C reativa são um fator de risco para a doença cardiovascular. Existe também evidência de que dita inflamação poderia estar relacionada com um maior risco de câncer. Este estudo prospectivo avalia a relação entre graus baixos de inflamação sistêmica e o…
Prevenção secundária: uma responsabilidade que não deveríamos delegar
Após uma angioplastia coronariana o uso de fármacos de comprovada eficácia na redução de eventos maiores vai declinando com o tempo, o que se relaciona com um pior prognóstico para nossos pacientes. Às vezes, sem querer, podemos transmitir a sensação aos pacientes de que depois do implante do stent a artéria está “curada” ou que…
A angina microvascular poderia ter gradientes de risco
Este trabalho recentemente publicado no JACC abre o caminho para identificar os pacientes de maior risco entre aqueles que não têm doença coronariana específica, mas apresentam sintomas anginosos. A evidência de vasoespasmo e de um incremento da resistência da microcirculação em pacientes com angina (mas sem doença obstrutiva epicárdica) se associa a um incremento do…
AHA 2019 | ISCHEMIA-CKD: insuficiência renal crónica e doença coronariana estável
Dentre os pacientes do ISCHEMIA global, aqueles com insuficiência renal crônica são um subgrupo de especial alto risco. No entanto, do mesmo modo que ocorreu com a população geral do estudo, uma estratégia invasiva com coronariografia seguida de revascularização não melhorou os eventos Segundo a apresentação do Dr. Bangalore durante as sessões científicas do AHA…
AHA 2019 | ISCHEMIA: A estratégia invasiva é similar ao tratamento médico
Após vários anos de seguimento, o International Study of Comparative Health Effectiveness With Medical And Invasive Approaches (ISCHEMIA) mostrou que a estratégia invasiva mais tratamento médico ótimo não oferece benefícios em prevenir eventos cardiovasculares maiores em comparação com o tratamento médico ótimo em pacientes estáveis com doença coronariana moderada a severa. O anteriormente afirmado é…
O caminho rumo a uma angioplastia “mais perfeita” já está sendo percorrido
O objetivo da revascularização, seja por angioplastia, seja por cirurgia, é reestabelecer um fluxo suficiente ao miocárdio. Isto é óbvio mas, depois de milhões de “bem-sucedidos” procedimentos feitos com a melhor tecnologia em stents farmacológicos e tratamento médico otimizado, continuamos tendo uma alta proporção de pacientes que evoluíram com novos eventos. Um resultado angiográfico ótimo…
A elevação de marcadores após uma angioplastia eletiva não deviria nos preocupar?
Após uma angioplastia coronariana em pacientes estáveis tratados com stents farmacológicos de última geração a elevação de marcadores continua sendo algo comum. No entanto, somente a elevação da Ck-Mb deveria nos preocupar, já que se associou a um aumento da mortalidade em um ano. Segundo este trabalho recentemente publicado no J Am Coll Cardiol Intv.,…
Diferenças de gênero nas medições de iFR e FFR: alguma é mais adequada que outra dependendo do sexo?
De acordo com esta análise post hoc do estudo DEFINE-FLAIR, o gênero dos pacientes parece afetar os resultados do FFR mas não os do iFR. Embora estes resultados não estivessem especificados no protocolo e tenham de ser confirmados, poderiam afetar o padrão ouro para a avaliação funcional das lesões. Apesar do anteriormente afirmado, os resultados…