Os estudos HORIZONS-AMI e euromax já havia mostrado que bivalirudina é superior à heparina mais inibidores da glicoproteína IIb/IIIa na redução de eventos clínicos adversos em pacientes atendidos em um infarto do miocárdio com supradesnível do segmento ST e submetidos à angioplastia primária em detrimento do aumento da taxa de trombose stent aguda. Este estudo incluiu 2194 pacientes sofrendo no infarto agudo do miocárdio randomizados para heparina isoladamente (n = 729), heparina mais tirofibano (n = 730) e bivalirudina sozinho (n = 735).
Quase 80% dos pacientes tiveram acesso radial. Há 30 dias e um ano, o desfecho combinado de morte, reinfarto, revascularização do vaso alvo, acidente vascular cerebral ou eventos hemorrágicos foi significativamente reduzida com bivalirudina versus heparina versus heparina mais tirofibano (8,8% versus 17% versus 13,2%, P <0,001). Para os pontos finais de segurança, como trombose de stent e trombocitopenia não diferiu aos 30 dias entre os grupos.
Conclusão
Em pacientes com infarto agudo do miocárdio submetidos à angioplastia primária, o tratamento com bivalirudina, por conseguinte, foi superior à heparina sozinho e associado com o tirofibano. A taxa de trombose aguda, subaguda e tardia foram semelhantes entre os grupos.
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Yaling Han
2014-09-16
Título original: A Prospective, Randomized Trial of Bivalirudin Monotherapy Versus Heparin Monotherapy Versus Heparin Plus Tirofiban in Patients with Acute Myocardial Infarction Undergoing Coronary Intervention.