A angioplastia é, na atualidade, o tratamento de preferência no território femoropoplíteo e os balões eluidores de fármaco (DCB) têm demonstrado uma boa performance. Contudo, ainda não está cabalmente demonstrado se são superiores à utilização de stents periféricos autoexpansíveis (BMS). Foi feita uma comparação entre os estudos randomizados IN.PACT SFA I/II e o IN.PACT JAPAN…
Angioplastia do tronco da coronária esquerda: evolução e resultados no decorrer do tempo
A angioplastia do tronco da coronária esquerda (ATC do TCE) é uma opção de tratamento cada vez mais utilizada em nosso meio. Um dos motivos pelos quais se escolhe essa estratégia terapêutica está relacionado com a melhora dos dispositivos e das técnicas. No entanto, os resultados da ATC do TCE a longo prazo não estão…
TAVI e novo BCRE
O TAVI já demonstrou sua segurança e eficácia, mas um dos desafios que ainda apresenta são os distúrbios de condução, como a necessidade de marca-passo ou o aparecimento de novo bloqueio completo do ramo esquerdo (BCRE). Na atualidade, este último tem um índice que oscila entre 11% e 19%, aproximadamente. 50% dos BCRE se revertem…
POKI: uma nova estratégia em bifurcações
Neste resumo científico abordamos a técnica de POKI, uma nova forma de otimização do stent para lesões em bifurcação. As bifurcações coronarianas representam entre 20%-25% das angioplastias (ATC) e continuam sendo um verdadeiro desafio devido ao fato de com as diferentes técnicas termos que conseguir um correto posicionamento dos stents e manter a geometria de…
Subanálise IN.PACT | Devemos começar a utilizar com maior frequência os DCB no território femoropoplíteo?
Com os novos dispositivos (balões eluidores de fármacos – DES –, stents eluidores de fármacos e aterótomos) o tratamento percutâneo passou a ser a primeira linha de abordagem no território femoropoplíteo, especialmente quando não se trata de oclusões totais muito longas. Dispomos, atualmente, de estudos randomizados e registros sobre o uso de balões recobertos de…
IAM sem elevação do ST: quanto tempo temos para realizar uma coronariografia?
Este resumo discute a estratégia invasiva precoce e o risco de mortalidade no IAM sem supradesnivelamento do segmento ST. Nas últimas duas décadas a mortalidade e as complicações têm diminuído significativamente com o desenvolvimento tecnológico, farmacológico e com a maior experiência das equipes de saúde. Isso é especialmente perceptível quando a angioplastia é feita dentro…
Miocardiopatia obstrutiva hipertrófica refratária: miomectomia ou ablação septal?
Aproximadamente 70% das miocardiopatias hipertróficas se associam a obstrução dinâmica do trato de saída e insuficiência mitral. Isso conduz a dispneia e insuficiência cardíaca em uma alta porcentagem de pacientes. Embora atualmente contemos com tratamentos farmacológicos eficientes que se complementam com implante de marca-passo, a cirurgia (MS) continua sendo a primeira opção naqueles pacientes que…
FRAME-AMI: FFR vs. angiografia do vaso não culpado na SCA
Este estudo comparou FFR vs. angiografia para guiar a angioplastia de vasos não culpados em pacientes com SCA e doença multivasos. Estudos emblemáticos como o COMPLETE, COMPARE-ACUTE e DANAMI-3-PRIMULTI evidenciaram o valor prognóstico da revascularização (após o tratamento da artéria responsável pela síndrome coronariana aguda [SCA]) das artérias não culpadas em relação a eventos cardiovasculares. …
A re-hospitalização pode ser considerada um fator importante após a substituição da valva aórtica?
Apesar da realização da substituição da valva aórtica em pacientes com estenose aórtica severa sintomática, os pacientes continuam apresentando insuficiência cardíaca (IC), mesmo quando o procedimento de substituição foi bem-sucedido. De acordo com alguns relatos, a incidência de IC após o TAVI varia de 9% a 24%. A importância prognóstica das re-hospitalizações nesses pacientes não…
Evolução a longo prazo da estratégia de revascularização coronariana híbrida
Atualmente a cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) e a angioplastia (ATC) são as estratégias disponíveis para tratar a doença coronariana de múltiplos vasos. Há algum tempo, no entanto, vem sendo desenvolvida uma estratégia alternativa que é a revascularização miocárdica híbrida (HCR), na qual se realiza um bypass com a artéria mamária na descendente anterior e…