Se bem que o uso de ultrassonografia intravascular (IVUS) durante uma intervenção coronária demonstrou a sua utilidade em múltiplos estudos, é limitada a evidencia na literatura quanto ao seu uso especificamente nas oclusões totais crônicas.
O IVUS poderia ajudar a reconhecer a guia no lúmen verdadeiro e seu melhor posicionamento distal, uma melhor cobertura do stent, uma ótima aposição e expansão, diagnostica dissecações, hematomas de parede, etc.
Este trabalho prospectivo e randomizado incluiu 402 pacientes e teve como end point primário a mortalidade cardíaca e revascularização do vaso alvo a 12 meses.
O end point primário ocorreu em 2.6% dos pacientes nos quais se utilizou IVUS e em 7.1% do grupo guiado por angiografia (p=0.035). O grupo IVUS utilizou maior pressão de pós dilatação e obteve maiores diâmetros luminais mínimos.
Conclusão
O IVUS melhora os resultados a 12 meses em aqueles pacientes com oclusões totais crónicas tratados com stents de 2a geração.
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Yang-Soo Jang
2014-09-15
Título original: A Prospective, Randomized Trial of Intravascular Ultrasound-Guided Versus Angiography-Guided Drug-Eluting Stent Intervention in Coronary Chronic Total Occlusions.