7 artigos sobre angioplastia que podem atrair sua atenção

1) A Angioplastia com balão aparece como um plano B razoável na hipertensão tromboembólica crônica

A hipertensão pulmonar tromboembólica é causada pela estenose ou oclusão de ramos da artéria pulmonar por trombos organizados. O único tratamento potencialmente curativo para dita doença é a tromboendarterectomia cirúrgica. No entanto, pacientes com lesões em ramos muito periféricos ou comorbidades que aumentam muito o risco cirúrgico podem se beneficiar de um “plano B”, como a angioplastia com balão de ramos pulmonares. 

Leia mais 

 

2) Risco isquêmico e riso de sangramento após uma angioplastia primária

Os pacientes com um infarto com supradesnivelamento do segmento ST em curso que são submetidos a angioplastia primária apresentam um alto risco, tanto de eventos isquêmicos como hemorrágicos, e ambos afetam significativamente a morbidade e a mortalidade. A seleção ótima de antitrombóticos em termos de potência e duração deve levar em conta o momento do processo, já que o risco de ambas as complicações pode variar com o tempo.

Leia mais 

 

3) A complexidade da angioplastia pode definir o tempo de dupla antiagregação

O estudo DAPT concluiu que continuar com uma tienopiridina mais aspirina para além de um ano após uma angioplastia coronariana se associa a uma diminuição da taxa de trombose do stent e dos eventos cardiovasculares maiores. No entanto, dito procedimento tem como contrapartida um aumento significativo do sangramento moderado ou severo quando comparada a continuar somente com aspirina.

Leia mais 

 

4) O uso do acesso radial na angioplastia primária está em crescimento, embora ainda não seja muito utilizado

Há muita evidência que respalda o uso do acesso radial na angioplastia coronariana. Vários estudos randomizados demonstram a redução do sangramento e das complicações vasculares quando dita via é adotada em comparação com os pacientes tratados por acesso femoral. Há estudos e metanálises que sugerem que no contexto da angioplastia primária o benefício seria ainda maior, com uma significativa redução de eventos, inclusive da mortalidade.

Leia mais 

 

5) Eficácia do stent de micromalha na angioplastia carotídea

A maioria das publicações, tanto as recentes como as históricas, associam a angioplastia carotídea com uma taxa mais alta de AVC (menores, mas AVC enfim), quando comparada com a endarterectomia carotídea no período agudo. No entanto, após os 30 dias a angioplastia e a cirurgia se equiparam.

Leia mais 

 

6) O fim da aspirina para os pacientes anticoagulados submetidos a angioplastia

A discussão sobre a melhor estratégia antitrombótica em pacientes com fibrilação atrial que são submetidos a angioplastia parecia não ter fim até a publicação do estudo RE-DUAL no New Journal of Medicine (NEJM). Dito trabalho chegou para simplificar a difícil decisão entre o risco de eventos trombóticos e o risco de sangramentos com um esquema mais simples, sem resignar eficácia e ganhando em segurança.

Leia mais 

 

7) Endarterectomia vs. angioplastia em doença carotídea assintomática

A eficácia e segurança relativas da angioplastia carotídea vs. a endarterectomia em pacientes assintomáticos continua sem consenso e, o que é pior, não há sinais de que o panorama se esclareça em um futuro próximo. Dada a falta de evidência definitiva nesse sentido, tem proliferado as metanálises e revisões sistemáticas que tentam lançar um pouco de luz sobre o tema.

Leia mais 


Subscreva-se a nossa newsletter semanal

Receba resumos com os últimos artigos científicos

Sua opinião nos interessa. Pode deixar abaixo seu comentário, reflexão, pergunta ou o que desejar. Será mais que bem-vindo.

Mais artigos deste autor

Um novo paradigma na estenose carotídea assintomática? Resultados unificados do ensaio CREST-2

A estenose carotídea severa assintomática continua sendo um tema de debate diante da otimização do tratamento médico intensivo (TMO) e a disponibilidade de técnicas...

Remodelamento cardíaco após a oclusão percutânea da CIA: imediato ou progressivo?

A comunicação interatrial (CIA) é uma cardiopatia congênita frequente que gera um shunt esquerda-direita, com sobrecarga de cavidades direitas e risco de hipertensão pulmonar...

É realmente necessário monitorar todos os pacientes após o TAVI?

Os distúrbios de condução (DC) posteriores ao implante percutâneo da valva aórtica (TAVI) constituem uma complicação frequente e podem incidir na necessidade de um...

Doença de tronco da coronária esquerda: ATC guiada por imagens intravasculares vs. cirurgia de revascularização miocárdica

Múltiplos ensaios clínicos randomizados demonstraram resultados superiores da cirurgia de revascularização coronariana (CABG) em comparação com a intervenção coronariana percutânea (ATC) em pacientes com...

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here

Artigos Relacionados

Congressos SOLACIspot_img

Artigos Recentes

Assista novamente: Embolia Pulmonar em 2025 — Estratificação de Risco e Novas Abordagens Terapêuticas

Já está disponível para assistir o nosso webinar “Embolia Pulmonar em 2025: Estratificação de Risco e Novas Abordagens Terapêuticas”, realizado no dia 25 de...

Um novo paradigma na estenose carotídea assintomática? Resultados unificados do ensaio CREST-2

A estenose carotídea severa assintomática continua sendo um tema de debate diante da otimização do tratamento médico intensivo (TMO) e a disponibilidade de técnicas...

Remodelamento cardíaco após a oclusão percutânea da CIA: imediato ou progressivo?

A comunicação interatrial (CIA) é uma cardiopatia congênita frequente que gera um shunt esquerda-direita, com sobrecarga de cavidades direitas e risco de hipertensão pulmonar...