Foi levado a cabo um estudo randomizado no qual foram incluídos um total de 1.233 pacientes que foram submetidos a angioplastia coronariana transluminal percutânea (ATC) guiada por tomografia de coerência ótica (OCT), e 1.254 pacientes que receberam o mesmo tratamento mas com o procedimento baseado em angiografia, sendo que estes últimos apresentavam lesões complexas.
Os grupos iniciais foram similares, com uma idade média de 65 anos, sendo a maioria dos participantes homens e 42% apresentando diabetes.
Os pacientes que foram submetidos a ATC guiada por OCT mostraram uma área luminal mínima maior de 5,72 ± 2,04 mm2 em comparação com os pacientes cujo procedimento se baseou em angiografia e apresentaram uma área luminal mínima de 5,36 ± 1,87 mm2 (mean difference, 0,36 mm2; 95% confidence interval [CI], 0,21 a 0,51; p < 0,001).
Em 2 anos de seguimento não houve diferenças na TLF. A taxa da mesma foi de 7,4% no grupo de pacientes tratados com OCT e de 8,2% no grupo de angiografia (hazard ratio 0,90; IC 95% 0,67 a 1,19; valor p = 0,45).
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Os autores do estudo concluíram que os pacientes submetidos a ATC guiada por OCT mostraram um aumento na área luminal mínima, mas esta melhora não redundou em uma diferença significativa no TLF em 2 anos de seguimento.
Dr. Carlos Fava.
Membro do Conselho Editorial da SOLACI.org.
Fonte: Presentado pelo Ziad Ali durante as sessões do ESC 2023.
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