Está sendo constatado o aparecimento de pacientes com características similares que têm em comum o uso de cigarros eletrônicos. Embora não seja possível identificar os componentes responsáveis pelo dano, está claro que as novas patologias que estão surgindo decorrem do uso do cigarro eletrônico. Os cigarros eletrônicos são dispositivos operados por baterias que aquecem um...
Doença pulmonar e TAVI, somente um grupo reduzido de pacientes se beneficia
A doença pulmonar obstrutiva crônica é frequente nos pacientes com estenose aórtica severa que recebem implante percutâneo valvar aórtico (TAVI) ou cirurgia. De fato, a doença pulmonar é frequentemente a razão pela qual os pacientes são descartados para a cirurgia e avaliados para TAVI. Até agora não tinha sido avaliado o que ocorre com estes pacientes e se realmente...
Resultados do TAVI a longo prazo em pacientes com doença inflamatória crônica
Os pacientes que sofrem de doença inflamatória crônica (DIC) imunomediada enfrentam um risco elevado de desenvolver doença cardiovascular, incluindo a patologia valvar aórtica. A inflamação vascular desencadeada nesses pacientes pela autoimunidade pode desencadear uma resposta prejudicial que conduz à degeneração valvar, com um aumento associado da calcificação e da fibrose, dando lugar à progressão da...
Há diferenças entre doença coronariana focal e difusa no que se refere aos sintomas e à qualidade de vida?
As mudanças nos valores do Fluxo Fracionado de Reserva (FFR) após uma angioplastia coronariana (ATC) estão associados à melhora dos sintomas de angina. O padrão de doença coronariana basal influencia o grau de variação do FFR após o implante de um stent. A doença coronariana focal traz consigo altos valores de FFR pós-ATC, ao passo...
Devemos começar a pensar na hipertensão pulmonar pós-TAVI
A hipertensão pulmonar está relacionada com maior mortalidade tanto após a substituição valvar aórtica quanto no TAVI. Trata-se de um fenômeno dinâmico e não se avaliou o que ocorre após o TAVI – no periprocedimento – e qual é seu impacto. Foi feita uma subanálise do Registro OCEAN TAVI efetuado no Japão, no qual foram...
Uma boa notícia para a trombólise guiada por Cateter em tromboembolismo pulmonar
O tromboembolismo pulmonar (TEP) é a terceira doença cardiovascular mais frequente, com uma prevalência crescente ao longo do tempo. A estratificação desses pacientes é fundamental para a decisão da abordagem terapêutica devido ao fato de se ter observado que certos subgrupos têm uma elevada mortalidade. A Sociedade Europeia de Cardiologia, em seu último guia do...
Doença coronariana sem sintomas, a isquemia silente é a dor de cabeça dos cardiologistas
Necessitamos mais evidências que nos guiem no tratamento da isquemia silenciosa. A doença coronariana demonstrada, mas em ausência de sintomas objetiváveis é um problema para os cardiologistas, já que nestes casos os mesmos não contam com a suficiente evidência que oriente no corte do risco/benefício que justifique a revascularização. Revascularizar o resultado de um estudo...
É seguro realizar tratamento endovascular na trombose pulmonar aguda?
Gentileza do Dr. Carlos Fava O tratamento convencional para o tromboembolismo agudo (TEPA) maciço ou submaciço tradicionalmente foi a anticoagulação e a trombólise direta com cateteres (TDC), mas sua segurança e resultados não foram bem avaliados. Foram analisados 137 pacientes que apresentaram TEPA maciço ou submaciço. Todos receberam TPA local associado a heparina, procedimento...
A melhor opção de revascularização em doenças carotídeas e coronarianas severas
Gentileza do Dr. Carlos Fava. A doença carotídea é uma causa importante de AVC e está associada à doença coronariana. A estratégia de escolha não é clara quando coexiste em pacientes que devem receber cirurgia de revascularização miocárdica e não se pode esperar um mês mais para revascularizar a carótida. O objetivo deste estudo...
ACC 2024 | DEDICATE Trial: Tratamento transcatéter ou cirúrgico da estenose da valva aórtica
Nos últimos anos a realização do TAVI tem experimentado um perceptível crescimento. Entretanto, um dos desafios atuais é sua aplicação em pacientes jovens e de baixo risco. Em tal contexto, a disponibilidade de informação é limitada e carecemos de estudos randomizados do “mundo real”. O ensaio DEDICATE randomizou 1414 pacientes de mais de 65 anos...