A Dra. Kini apresentou os resultados do Estudo YELLOW III, no qual foi analisado o efeito do Evolocumabe na placa coronariana de pacientes com doença coronariana estável.
Foram incluídos 137 pacientes que foram submetidos a uma angioplastia coronariana (ATC) no vaso culpado e foram feitas imagens endovasculares (OCT, NIRS/IVUS) em lesões não obstrutivas (30%-50%). Se a placa era rica em lipídios (definido como um arco lipídico máximo > 90 e com uma espessura mínima da camada fibrosa ≤ 120 µm), eram incluídos.
Os pacientes receberam Evolocumabe 140 mg a cada duas semanas e estatinas durante 26 semanas. Posteriormente foram feitas imagens endovasculares.
O desfecho primário foi a mudança de espessura mínima da cápsula fibrosa avaliada por OCT e a mudança no índice máximo de carga de lipídios dentro dos 4 mm (maxLCBI 4 mm) avaliada por NIRS após 26 semanas.
A idade média foi de 66 anos, mais de 70% da população estava composta por homens e 54% eram diabéticos.
Em 26 semanas, o tratamento com evolocumabe mostrou um aumento significativo da espessura mínima da cápsula fibrosa avaliada por OCT (70,9 ± 21,7 vs. 97,7 ± 31,1 µm; p < 0,001), e uma redução significativa do maxLCBI 4 mm (306,8 ± 177,6 vs. 213 ± 168; p < 0,001), bem como uma redução no colesterol total, LDL e um leve aumento do HDL.
Dr. Carlos Fava.
Membro do Conselho Editorial da SOLACI.org.
Título original: Stable CAD Plaque Morphology Improved by PCSK9 Inhibitors: YELLOW III.
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