Estudos observacionais identificaram dois genes que influenciam as doses de warfarina (CYP2C9 e VKORC1). A utilidade clínica do ajuste de dose pela genética tem sido testada só em pequenos estudos com resultados contraditórios.
Este estudo multicêntrico e duplo cego randomizou 1015 pacientes para comparar a estratégia de inicio da terapia usando somente informação clínica vs utilizar também o genótipo do paciente. O desfecho primário foi o percentual do tempo com um RIN adequado (entre 2 e 3), o desfecho secundário foi um RIN >4 ou um evento clínico severo (tromboembolismo ou sangramento).
A 4 semanas de tratamento o percentual de tempo em rango adequado nos pacientes guiados pela genética foi de 45.2% vs 45.4% nos guiados clinicamente (p=0.9). A taxa de RIN >4, hemorragia grave ou tromboembolismo ao ano foram similares.
Conclusão:
A dose de warfarina ajustada pela genética não melhora o controle de coagulação durante as primeiras 4 semanas de tratamento.
7_stephen_kimmel_articulo
Stephen Kimmel
2013-11-19
Título original: The Clarification of Optimal Anticoagulation through Genetics (COAG) Trial