A maioria dos pacientes coronários estão sob terapia antitrombótica sua interrupção poderia aumentar o risco cardiovascular mas, por outro lado, mantê-la em um procedimento cirúrgico pode aumentar o risco de sangramento.
Este estudo incluiu 1211 pacientes submetidos a uma cirurgia não cardíaca nos quais foi comparada a interrupção da terapia antitrombótica pelo menos 7 dias antes vs manter a terapia.
A maioria dos pacientes (83.7%) estava recebendo terapia antitrombótica dentro do mês da cirurgia e a droga mais frequente foi a Aspirina (53.3%), seguida por Warfarina 23.4%.
A incidência de complicações cardiovasculares foi de 7.6% e o sangramento perioperatório foi de 13.3%. Um 37.4% dos que apresentaram complicações cardiovasculares faleceram comparado com 1.26% dos que sangraram.
Conclusão:
Este estudo mostrou que a interrupção da terapia antitrombótica mais próxima da cirurgia não está associada com a diminuição do risco de complicações cardiovasculares na população geral.
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P. Widimsky
2013-09-02
Título original: PRAGUE 14: Perioperative ischemia versus perioperative bleeding in consecutive cardiac patients undergoing non-cardiac surgery.