Vários trabalhos estão definindo o papel do implante percutâneo da valva aórtica (TAVI) em pacientes com baixo risco cirúrgico. Uma das principais preocupações nesta população com uma expectativa de vida muito maior é a durabilidade do TAVI em comparação com uma válvula cirúrgica biológica.
O estudo Nordic Aortic Valve Intervention (NOTION) foi o primeiro a randomizar pacientes com estenose aórtica severa e baixo risco cirúrgico TAVI (utilizando a válvula CoreValve) vs. cirurgia.
Para o estudo NOTION, a mortalidade pós-TAVI esteve entre as mais baixas já reportadas, com 30% menos de casos em 5 anos. Por tal motivo, conhecer a durabilidade da prótese era fundamental.
A comparação entre as duas válvulas foi feita conforme as definições do consenso EAPCI/ESC/EACTS.
Entre dezembro de 2009 e abril de 2013 foram randomizados 280 pacientes de baixo risco a TAVI vs. cirurgia. Em 5 anos a disfunção estrutural ocorreu em 3,9% vs. 26,1% p < 0,001), disfunção não estrutural em 54% vs. 57,8% (p = 0,52) e endocardite em 4,3% vs. 5,9% (p = 0,52) para TAVI e cirurgia, respectivamente. Nenhum paciente apresentou trombose valvar e a insuficiência também foi similar entre ambas as técnicas (8,5% vs. 9,5%; p = 0,89).
Título original: Longevity of transcatheter and surgical bioprosthetic aortic valves in patients with severe aortic stenosis and lower surgical risk.
Apresentador: Lars Sondergaard.
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