Título Original: The Single-centre Experience of the Supra-arch Chimney Technique in Endovascular Repair of Type B Aortic Dissections. Referência: Y. Zhu et al. European Journal of Vascular and Endovascular Surgery Volume 45 Issue 6 June/2013.
Reparar em forma endovascular uma dissecção aórtica tipo B (TEVAR) que compromete o arco requer técnicas especiais para preservar os vasos supra aórticos como as próteses fenestradas ou stents emchaminé. A técnica de chaminéfoi originariamente descrita para tratar os aneurismas da aorta abdominal mas pode ser utilizada também na aorta torácica. Este estudo representa uma das maiores séries com esta técnica no contexto de dissecção aórtica tipo B.
Entre 2006 e 2011 a aorta torácica tratou-se em forma endovascular em 338 pacientes em um centro,em 34 deles foi utilizada a técnica de chaminé para proteger os vasos supra aórticos (3 troncos braquiocefálicos, 8 carótidas esquerdas e 23 subcláviasesquerdas). O motivo para utilizar esta técnica foi uma zona de ancoragem proximal menor a 15 mm com um alto risco cirúrgico que contraindicava uma abordagem convencional ou híbrida. O sucesso técnico foi de 82% (28/34), sendo observado um 15% (5/34) de leak tipo I imediato que diminuiu (n=3) ou desapareceu (n=2) logo de re dilatar ou implantar outro stent. Nenhum destes leaksfoi observado na tomografia de seguimentoem 3 meses. Não houve mortes ou acidentes vasculares cerebraisperi procedimento e em um ano não foi observada nenhuma morte relacionada à aorta.
Conclusión:
Areparação endovascular da aorta torácica com técnica de chaminé para preservar os vasos supra aórticos é uma opção minimamente invasiva com bons resultados a médio prazo em pacientes comdissecção tipo B descartados de cirurgia.
Comentario editorial:
Esta técnica agrega uma opção mais para os pacientes de alto risco que historicamente, uma vez descartada acirurgia, solo restava lhes oferecer um bom controle da tensão arterial. Podem ser utilizados tanto stents cobertos autoexpansíveis como balõesexpansíveis para as chaminés, embora os últimos parecem mais recomendáveis já que sua maior força radial evita que sejam comprimidos pela endoprótese.
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