Alan Wilson e Szeto Zajarias demonstraram que as complicações vasculares da via transfemoral seguem sendo um fator importante por causa do alto perfil dos cateteres TAVI utilizados, o aparecimento de dispositivos mais pequenos, bem como a maior experiência dos cirurgiões reduzirá progressivamente a taxa de complicações.
Josep Rodés-Cabau comentou acerca das consequências negativas que o stroke tem sobre o procedimento e as estratégias de prevenção da embolia que estão se desenvolvendo para reduzir a incidência do acidente cerebrovascular periprocedimento.
Thomas Gleason dedicou-se à incidência e o impacto da insuficiência paravalvar aórtica pós procedimento, mostrando que a regurgitação aórtica moderada é encontrada em 24.7% dos pacientes e que este é um indicador independente de morte a curto e longo prazo. Isto pode ser corrigido com a pós dilatação ou implante de uma segunda prótese.
Samir Kapadia comentou sobre a oclusão coronária que pode ocorrer durante a liberação da prótese, una complicação pouco frequente (0,6 a 1%) mas potencialmente fatal.
Philippe Genereux referiu-se à malaposição, migração e embolização do dispositivo, ainda que infrequente (1,7% dos casos) esta complicação eleva a morbi-mortalidade e pode levar à obstrução coronária, insuficiência aórtica severa, transtornos da condução, acidentes cerebrovasculares, dissecção da aorta, complicações vasculares e hemorragias. A embolização é mais comum quando o procedimento é realizado como transfemoral comparado com transapical. Concluindo que é fundamental o planejamento do procedimento com métodos de imagem para diminuir a taxa de embolização e malaposição. Novos dispositivos reduzirão significativamente a taxa desta complicação.
Esta sessão demostrou o quanto as complicações da TAVI impactam no prognóstico a curto e longo prazo e isso se deve tanto ao perfil dos pacientes como a gravidade destas complicações, e que o procedimento de preparo pré-operatório com a escolha do tipo de prótese com todas as medidas realizadas preferencialmente por mais de um método e por profissionais com experiência neste procedimento, conhecimento da anatomia da aorta, do território ilíaco femoral, a escolha do acesso ideal, leva a diminuir estas complicações, melhorando assim os resultados.
2013-03-09