Tanto a denervação simpática renal endotelial por radiofrequência quanto por endoscopia ultrassônica têm comprovada eficácia clínica no tratamento da hipertensão. Este é o primeiro trabalho que compara diferentes técnicas e tecnologias para reduzir a pressão arterial, o que valeu sua publicação no Circulation.
Pacientes com hipertensão resistente foram randomizados 1:1:1 a receber: 1) denervação por radiofrequência das principais artérias renais; 2) denervação por radiofrequência das renais principais mais todos os ramos laterais e acessórios ou 3) denervação renal endovascular baseada em ultrassonografia das artérias renais principais. O desfecho primário foi a modificação da pressão arterial ambulatorial sistólica diurna em 3 meses.
Foram incluídos 120 pacientes com uma pressão arterial média diurna de 153/86 ± 12/13 mmHg.
Em três meses a pressão sistólica diurna diminui 9,5 ± 12,3 mmHg em toda a coorte.
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A pressão se reduziu mais significativamente no grupo guiado por ultrassom.
Em pacientes com hipertensão arterial resistente, a denervação renal guiada por ultrassonografia endovascular mostrou ser superior à ablação por radiofrequência, ao passo que a abordagem combinada de ramos laterais e acessórios não adicionou diferenças significativas nos resultados vs. aplicar radiofrequência somente na artéria principal.
Título original: A Three-Arm Randomized Trial Of Different Renal Denervation Devices And Techniques In Patients With Resistant Hypertension: (RADIOSOUND-HTN).
Apresentação: Philipp Lurz.
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