O American College of Cardiology (ACC) lançou um documento que resume as potenciais implicações que poderia ter o novo coronavírus identificado em Wuhan, na China. Este novo vírus foi denominado pela OMS como COVID-19.
De acordo com os registros da OMS existem aproximadamente 93.000 casos confirmados em todo o mundo, entre os quais aproximadamente 12.600 se deram em outros países que não a China. Na América Latina foram registrados 16 casos em total: 6 no Equador, 5 no México, 2 no Brasil, 1 na Argentina, 1 no Chile e 1 na República Dominicana.
Neste boletim o ACC ressalta que os casos diagnosticados até o momento indicam que os pacientes com doenças concomitantes correm um especial risco de complicações ou inclusive de morte caso se infectem com o COVID-19. De fato, 40% das pessoas hospitalizadas por este vírus têm o antecedente de doença cardiovascular ou cerebrovascular. Alguns pacientes também desenvolvem miocardite.
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Além das políticas de saúde pública para evitar que o vírus se dissemine, parece razoável adotar medidas de segurança adicionais em pacientes com doença cardiovascular que se encontrem em lugares onde o vírus circule (basicamente a China).
Além das medidas de bioproteção é necessário ajustar o tratamento na prevenção secundária, o que parece proporcionar uma proteção adicional (estatinas, betabloqueadores, inibidores da enzima de conversão, aspirina).
Estes pacientes devem, ademais, estar vacinados contra a gripe e o pneumococo.
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Nos lugares onde o COVID-19 é um problema deve-se colocar ênfase na prevenção da gripe com a vacinação, a lavagem frequente das mãos e a manutenção da aderência a todos os tratamentos das doenças crônicas que os pacientes padecem.
Título original: ACC clinical bulletin: cardiac implications of novel Wuhan coronavirus (2019-nCoV).
Referência: American College of Cardiology.
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