O seguimento final de 5 anos do iFR-SWEDEHEART confirma a continuidade da segurança e eficácia de utilizar FFR ou iFR para guiar a angioplastia de lesões intermediárias.
Os resultados iniciais do iFR-SWEDEHEART junto com os do DEFINE-FLAIR deram o pontapé no debate sobre qual das duas estratégias de medição fisiológica era melhor. O FFR requer adenosina, o que soma efeitos adversos e custos, ao passo que o iFR medido no período livre de ondas da diástole não requer hiperemia.
Os resultados de um ano mostraram a não inferioridade do iFR e isso foi interpretado pela maioria da comunidade médica como um ponto a favor da avaliação fisiológica em geral e não como um método superior a outro.
O seguimento de 5 anos era interessante porque no ramo iFR havia mais lesões diferidas. No ramo iFR houve 29,1% de lesões funcionalmente significativas, ao passo que no ramo FFR houve 36,8% (p < 0,0001). Menos lesões tratadas resultou em menos stents implantados com iFR.
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Em 5 anos a taxa de eventos combinados foi de 21,5% para iFR vs. 19,9% para FFR, uma diferença não significativa. A análise de subgrupos não mostrou surpresas, com os mesmos resultados da população geral.
Título original: iFR-SWEDEHEART: Five-year outcomes of a randomized trial of iFR-guided vs. FFR-guided PCI.
Referência: Götberg M. et al. Presentado en el congreso TCT 2021.
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