A expansão assimétrica do stent produz um crescimento intimal desigual e predispõe à trombose. O estudo foi divido em duas partes, por um lado comparar na fase aguda e no médio prazo o resultado da técnica de stent provisório em bifurcações com stent eluidor de sirolimus vs everolimus (ambos guiados por IVUS) e por outro lado investigar se a expansão assimétrica nas bifurcações pode causar problemas de re endotelização. Foram incluídos 229 pacientes com lesões em bifurcação dos quais 239 receberam o stent eluidor de everolimus (Xience V/Promus) e 60 pacientes o stent eluidor de sirolimus (Cypher Select).
Não se observaram diferenças significativas em MACE (morte, infarto, revascularização ou trombose do stent) em 9 meses entre ambos stents. Os pacientes nos que foi realizado kissing balão apresentaram maior taxa de dissecação do ramo lateral com a conseguinte necessidade de um segundo stent.
Conclusão: ambos stents resultaram similares para tratar bifurcações com técnica de stent provisório guiados por IVUS. O kissing balão aumenta as chances de dissecação do ramo lateral e a expansão assimétrica do stent da rama principal, mas diminui a reestenose do ramo lateral e aumenta o diâmetro luminal do principal em 9 meses sem modificar o MACE.
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Yoshinobu Murasato.
2013-05-23
Título original: Mid-term results of Japanese registry study in comparison between everolimus-eluting stent and sirolimus-eluting stent for the bifurcation lesion (J- REVERSE).