Este trabalho apresentado no ESC e publicado simultaneamente em Circulation, é o primeiro estudo randomizado e controlado que respalda o uso de tomografia de coerência ótica (OCT) no contexto de pacientes com síndromes coronárias agudas (SCA).
O trabalho randomizou 240 pacientes cursando uma síndrome coronária aguda sem supradesnivelamento do segmento ST a realizar angioplastia guiada por OCT (OCT antes e depois) vs. angiografia convencional.
A OCT mudou a estratégia em quase a metade dos pacientes randomizados a este grupo. Pôde detectar trombos previamente à angioplastia que passaram despercebidos na angiografia convencional – esta foi a razão para a maior utilização de IIBIIIA neste grupo – e também pôde detectar má aposição, subexpansão e dissecção de bordas pós-angioplastia que levaram a pós-dilatação e stents adicionais.
Globalmente, a OCT levou a algum tipo de otimização em 50% dos pacientes, comparado a 22% dos pacientes da angiografia convencional (p < 0,0001). A medição do fluxo fracionado de reserva (FFR) pós-procedimento foi significativamente maior no grupo que recebeu OCT (0,94 ± 0,04 vs. 0,92 ± 0,05; p = 0,005).
Título original: Optical coherence tomography to optimize results of percutaneous coronary intervention in patients with non-ST-elevation acute coronary syndromes. Results of the multicenter, randomized DOCTORS (Does Optimal Coherence Tomography Optimize Results of Stenting) study.
Apresentador: Nicolas Meneveau.
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