Depois do sucesso do Congresso deste ano, nós, da SOLACI, renovamos as energias e já começamos a viver o que será o Congresso SOLACI-CACI 2020, que se realizará entre el 28 de fevereiro e o 2 de março de 2021 no Hotel Hilton de Buenos Aires (Argentina). Por isso, a solaci.org conversou com o Dr. Anibal Damonte, Presidente do Congresso SOLACI-CACI 2020, Vice-presidente da SOLACI e atual Presidente do Colégio Argentino de Cardiologistas Intervencionistas.
Abaixo, compartilhamos suas principais definições.
O senhor será o presidente do Congresso SOLACI-CACI 2020. Como se prepara para este novo desafio?
A nomeação como presidente do Congresso SOLACI-CACI 2020 é uma honra e um desafio que assumo com muito entusiasmo. Minha participação na SOLACI em diferentes papéis vem de outros carnavais. De fato, sou sócio fundador da Sociedade.
Por outro lado, estou terminando meu segundo ano na presidência do Colégio Argentino de Cardiologistas Intervencionistas (CACI), e o trabalho conjunto entre a SOLACI e a CACI sempre fluiu muito bem. Com efeito, os congressos SOLACI de Buenos Aires sempre foram muito bem-sucedidos. Isso coloca diante de nós um grande desafio em termos de conseguir fazer uma convocatória maior do que a que habitualmente temos. Mas também nos impõe um grande desafio em relação aos congressos SOLACI recentes, tanto o último realizado no Brasil quanto o do ano passado, no México, que tiveram programas científicos muito bons.
O desafio é melhorar essas experiências para ir deixando um legado cada vez mais superador em termos de programa científico e de assistência.
O senhor também será nomeado vice-presidente da SOLACI. Que significado atribui a essa nomeação?
Para mim, é uma grande honra ter a confiança dos ex-presidentes da Sociedade e do presidente atual, o Dr. José Mangione, que delegaram em mim a responsabilidade da vice-presidência. É um desafio importante porque participei da sociedade desde seus inícios em diferentes papéis, e neste momento em que a SOLACI está procurando se refortalecer entusiasma-me muito a possibilidade de acompanhar o Dr. Mangione.
Refortalecer-se em que sentido?
A SOLACI sempre foi uma Sociedade forte. Digo refortalecer-se em termos de fortalecer a integração de todos os colegas dos países da América Latina. Nesse sentido, além do congresso anual (que é feito nos três países com maior número de intervencionistas, isto é, Argentina, México e Brasil) é fundamental dar apoio às Jornadas SOLACI, ao Programa ProEducar, e ao desenvolvimento de um programa de educação médica contínua. Sem sombra de dúvida serão grandes desafios para esta nova comissão diretiva.
Por que os Congressos SOLACI continuam sendo tão necessários?
Os congressos SOLACI têm a virtude de mostrar qual é a realidade do intervencionismo cardiovascular global na América Latina. Não somente na área coronariana, estrutural ou no que se refere a válvulas, mas também em outros territórios, que, conforme o país, alcançam diferentes graus de desenvolvimento. Por exemplo, no ano que vem no congresso da Argentina o programa científico enfatizará o campo do intervencionismo nas patologias de membros inferiores ou na patologia aórtica, o que talvez em outros países esteja mais nas mãos dos radiologistas endovasculares ou dos cirurgiões cardiovasculares.
Assim, cada um dos Congressos SOLACI não somente nos mostram o nível da prática na América Latina (que globalmente é muito bom), mas também qual é o perfil do intervencionista em cada um dos países organizadores. Com base nisso, os congressos oferecem aos colegas intervencionistas a oportunidade de expandir sua prática a territórios com os quais antes não estavam envolvidos, sempre com o diferencial da experiência direta. Nesse sentido, sabemos que hoje em dia há muitos meios para manter a educação médica contínua, mas o intercâmbio presencial continua sendo uma riqueza incomparável.
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