Foi levado a cabo um estudo multicêntrico e randomizado que envolveu 2008 pacientes submetidos a angioplastia coronariana (ATC). Deste grupo, o procedimento foi guiado por OCT em 1005 pacientes e por IVUS em 1003 pacientes.
A idade média dos participantes foi de 65 anos, com 21% de presença de mulheres, sendo que não foram observadas diferenças significativas entre as populações dos dois grupos.
O desfecho primário avaliado foi TLF, definida como a combinação de morte cardiovascular, infarto agudo do miocárdio relacionado com o vaso tratado ou TLR dirigida por isquemia, tudo isso medido em seguimento de 12 meses.
Após um ano de seguimento, não foram identificadas diferenças no desfecho primário entre os grupos OCT e IVUS (2,5% vs. 3,1%, respectivamente), demonstrando que a OCT não era inferior ao IVUS (diferença de risco -0,6 pontos percentuais; limite superior do IC unilateral de 97,5%, 0,97; p < 0,001 para não inferioridade). Isso também é válido para os subresultados de morte cardiovascular, infarto agudo do miocárdio relacionado com o vaso tratado ou reintervenção dirigida por isquemia.
Adicionalmente, analisou-se a nefrotoxicidade causada pelo contraste utilizado nos procedimentos e tampouco foram observadas diferenças significativas entres as estratégias.
Em resumo, os autores concluíram que não se encontraram diferenças em termos de resultados clínicos, eventos importantes ou risco de nefrotoxicidade entre as estratégias baseadas em OCT e IVUS.
Dr. Carlos Fava.
Membro do Conselho Editorial da SOLACI.org.
Fonte: Presentado por Duk-Woo Park durante el Congreso ESC 2023.
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