A presença de lesões calcificadas piora o prognóstico do tratamento coronariano percutâneo, já que predispõe a maior taxa de reestenose, trombose e necessidade de nova revascularização.
O objetivo deste trabalho foi avaliar a superioridade de guiar o procedimento com OCT com um algoritmo de manejo pré-especificado em comparação com o tratamento com angiografia convencional, bem como avaliar a segurança da OCT.
Efetuou-se um estudo randomizado de superioridade no qual foram incluídos pacientes com lesões coronarianas estáveis, calcificações moderadas a severas (calcificação de Mintz) e aptas para o cruzamento com cateter de OCT. Foram excluídos pacientes com choque cardiogênico, síndrome coronariana aguda (SCA), insuficiência renal e lesões não cruzáveis.
Na comparação com a angiografia convencional, o uso de OCT mudou a escolha do dispositivo de preparação da placa, melhorou a colocação do stent e aumentou a área luminal mínima (MSA média de 6,9 ± 1,9 mm² vs. 5,3 ± 1,7 mm²). Além disso, não aumentou nem a quantidade de contraste utilizado (180 ml vs. 184 ml) nem a duração do procedimento (63 minutos vs. 64 minutos).
Dr. Omar Tupayachi.
Membro do Conselho Editorial da SOLACI.org.
Referência: Presentado por Nicolas Amabile, en Late-Breaking Clinical Trials, EuroPCR 2024, 14-17 de mayo, Paris, Francia.
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