Abaixo, compartilhamos os resumos científicos mais lidos de março em cardiologia intervencionista em solaci.org. ACC 2023 | Estudo YELLOW III. Efeito do Evolocumabe nas características da placa coronariana na doença coronariana estável A Dra. Kini apresentou os resultados do Estudo YELLOW III, no qual foi analisado o efeito do Evolocumabe na placa coronariana de pacientes...
COAPT: resultados alentadores em acompanhamento de 5 anos
A insuficiência mitral (IM) secundária isquêmica e não isquêmica gera uma dilatação das câmaras cardíacas esquerdas, deslocamento dos músculos papilares e uma alteração no fechamento das membranas da valva mitral gerando regurgitação mitral. Isso leva à deterioração da função ventricular e a um mal prognóstico. O tratamento borda a borda com MitraClip nesse grupo demonstrou...
Fisiologia coronariana após a intervenção na valva aórtica
Impacto na avaliação do fluxo coronariano após a intervenção na valva aórtica. O fluxo miocárdico pode sofrer comprometimento nos pacientes com estenose aórtica severa, que pode se dever a doença coronário-aterosclerótica concomitante ou a um comprometimento do leito capilar. A circulação capilar poderia sofrer comprometimento pelo aumento da massa ventricular esquerda (MVE), o que geraria...
Rivaroxabana nas síndromes coronarianas agudas
As síndromes coronarianas agudas trazem como consequência um alto risco de mortalidade, especialmente as que apresentam supradesnivelamento do segmento ST. O tratamento dessa doença se baseia na reperfusão, na dupla antiagregação e na anticoagulação, sendo a enoxaparina (1 mg/kg duas vezes ao dia) o anticoagulante de escolha segundo as diretrizes atuais. A rivaroxabana em doses...
Ticagrelor ou Prasugrel pós-angioplastia coronariana em pacientes da prática diária
O estudo ISAR-REACT 5 evidenciou uma redução significativa no desfecho composto de morte, infarto do miocárdio (IAM) ou acidente vascular cerebral (AVC) com o uso de prasugrel em comparação com ticagrelor em pacientes com síndrome coronariana aguda (SCA), principalmente impulsionada pela redução do IAM. O mencionado trabalho mudou a prática clínica embora tenham sido criticadas...
Segurança da aterectomia em território femoropoplíteo
A doença arterial periférica gera grande limitações na qualidade de vida dos pacientes. Em um estágio mais avançado como a isquemia crítica de membros inferiores (ICMI) pode levar a um risco amplificado de eventos cardiovasculares maiores, bem como a eventos relacionados com o membro (amputação ou nova revascularização), motivo pelo qual o tratamento com revascularização...
Resultados clínicos do implante de stents eluidores de droga guiados por IVUS no território femoropoplíteo
A abordagem endovascular das lesões femoropoplíteas se tornou o tratamento de primeira linha devido ao desenvolvimento de dispositivos que diminuem a taxa de reestenose. Recentemente, o estudo IMPERIAL demonstrou maior perviedade em 1 ano e menor taxa de revascularização guiada pela clínica em 2 anos a favor do stent ELUVIA (Fluoropolímero eluidor de Paclitaxel, FP-DES)...
CTO: Trials vs. Mundo Real
A intervenção percutânea coronariana das oclusões totais crônicas (CTO) é atualmente indicada para melhorar os sintomas devido ao fato de os estudos apresentarem uma inadequada randomização dos dados, o que impede uma avaliação sobre resultados duros. No entanto, a inclusão de pacientes em ensaios controlados randomizados tem sido um desafio, especialmente para os pacientes muito...
DISRUPT-PAD III: Seguimento do tratamento com IVL em território fêmoro-poplíteo
A calcificação do segmento fêmoro-poplíteo pode gerar complicações tanto para a preparação como para a execução de um tratamento nos pacientes com doença arterial periférica. Pode produzir, por exemplo, uma expansão subótima do vaso, associando-se a maior risco de dissecção ou perfuração. Tais efeitos adversos podem afetar a durabilidade do procedimento endovascular a longo prazo. ...
Monoterapia com Ticagrelor após 3 meses: é conveniente mudar a estratégia atual?
A dupla antiagregação plaquetária (DAPT) após as ATC com stent demonstraram uma visível diminuição dos eventos trombóticos, especialmente nas síndromes coronarianas agudas (SCA). Contudo, a terapia traz como consequência um aumento do sangramento, especialmente em pacientes idosos, que cada vez mais são submetidos a ATC. Embora a maior parte de ditos sangramentos não sejam fatais...