Depois do sucesso da oitava edição do Curso José Gabay do ProEducar (realizado no passado 1º de agosto de 2017 no Hotel Hilton de Buenos Aires), chega o momento dos balanços. O então Presidente da Sociedade, Dr. Ricardo Lluberas, analisou os resultados do Curso e as tarefas educativas que a SOLACI tem desenvolvido em prol da promoção da Cardiologia Intervencionista na América Latina.
Qual é o balanço que o senhor faz sobre a oitava edição do Curso José Gabay do ProEducar?
O curso foi um sucesso pela oitava vez consecutiva, já que tivemos mais de 140 assistentes que estiveram presentes durante as 12 horas de duração do curso. Isso é importante, já que significa que todos os temas geraram interesse. Isso, do ponto de vista da assistência.
Outro ponto fundamental foi a excelência das apresentações. Tivemos dissertantes de grande nível, entre eles o doutor Ricardo Petraco, um profissional brasileiro que há mais de 11 anos mora em Londres e é a primeira linha internacional. O mesmo pode ser dito do doutor Juan Granada, dos Estados Unidos, também de grande renome, e de muitos dos especialistas locais e latino-americanos. Isso do ponto de vista científico.
Considero que foram 12 horas intensivas de uma grande capacidade científica. Nesse sentido, todas as palestras geraram atenção, debate e interação com os fellows, o que é muito importante, já que é o que estamos buscando.
Qual é a importância da SOLACI promover espaços educativos como este para os fellows na América-latina?
Desde sua fundação, a SOLACI tem como objetivo a formação contínua dos médicos na América Latina, e também a homogeneização da teoria e da formação. Então, é fundamental que a SOLACI apregoe e apoie isso. Em outras palavras, isto é a SOLACI: o apoio à formação contínua. Nós procuramos manter esse compromisso de forma itinerante, isto é, país por país, convocando por meio do curso intervencionistas em formação, mas também profissionais que desejam se atualizar. Como mencionei anteriormente, é um curso de 12 horas no qual são tocados os temas importantes, o que significa que se trata de uma atualização interessante para aqueles que já estão formados.
O fato de a SOLACI impulsionar isso em todos os países é parte de sua tarefa. Está em suas bases.
Para o futuro, quais são suas expectativas com o projeto do ProEducar?
O ProEducar é um programa de formação contínua, motivo pelo qual estamos constantemente buscando a maneira de ir evoluindo. O próprio curso foi fruto de uma evolução que surgiu há 8 anos. Nesse sentido, não é um curso estático: vamos mudando os temas e a carga horária em função das necessidades.
Por outro lado, a missão do ProEducar é continuar evoluindo na educação contínua por meio de outras ferramentas independentes do curso. Por exemplo, temos o Boletim, que também vai evoluindo. Também estamos avaliando a possibilidade de gerar um curso educativo que se prolongue no tempo, um curso duradouro.
Que mensagem o senhor daria aos jovens intervencionistas recém-formados que estão começando a desenvolver sua carreira profissional?
Eu acredito que atualmente muitos intervencionistas em formação ficam na prática do dia a dia da sala. Parece-me importante que não descuidem da teoria, já que é uma arma fundamental para a formação. É por isso que este tipo de atividades ou cursos são importantes. Em outras palavras, a prática é importante, mas não é tudo. Acredito que a necessidade da formação teórica está pendente nos novos intervencionistas em formação. E situações como as que apoiamos são ideais para serem aproveitadas.
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