Este trabalho apresentado no TCT 2018 e simultaneamente publicado no The Lancet é o primeiro estudo randomizado que comparou o stent eluidor de zotarolimus com a nova estrutura de hastes finas e menor visibilidade radiológica (Onyx) com o stent eluidor de sirolimus com polímero bioabsorvível (Orsiro).
O Onyx foi desenvolvido para melhorar a visibilidade e reduzir a espessura. Para isso utilizou-se um núcleo denso de platina-irídio e uma camada externa de cobalto-cromo.
Incluiu-se uma população não selecionada de pacientes randomizados 1:1 ao stent Onyx vs. o Orsiro. Esta randomização foi estratificada por sexo e diabetes.
O desfecho primário foi uma combinação de morte cardíaca, infarto relacionado ao vaso alvo e revascularização do vaso alvo.
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Foram incluídos 2.488 pacientes (1.243 no grupo Onyx vs. 1.245 no grupo Orsiro). 70,9% da população se apresentou cursando uma síndrome coronariana aguda, dos quais 51,2% foram infartos agudos do miocárdio.
Após um ano de seguimento, o desfecho primário foi observado em 4,5% do grupo Onyx vs. 4,7% do grupo Orsiro, tendo sido alcançada, assim, a não inferioridade. A trombose definitiva do stent ocorreu em um paciente (0,1%) do grupo Onyx vs. 0,7% do grupo Orsiro.
A baixa taxa de eventos em ambos os grupos sugere que os dois dispositivos são seguros e efetivos.
Título original: Thin composite wire strut, durable polymer-coated (Resolute Onyx) versus ultrathin cobalt–chromium strut, bioresorbable polymer-coated (Orsiro) drug-eluting stents in allcomers with coronary artery disease (BIONYX): an international, single-blind, randomised non-inferiority trial.
Apresentador: Prof. Clemens von Birgelen.
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