Este é o maior e mais novo estudo que comparou stents farmacológicos com polímero durável vs. polímero biodegradável ou bioabsorvível. Como já ocorreu tantas outras vezes, as teorias não condizem com a realidade.
O estudo mostrou que o polímero não parece ter um papel importante no desempenho dos stents farmacológicos ou ao menos é isso o que ocorre na população com síndromes coronarianas agudas.
O polímero permanente não somente foi não inferior ao biodegradável, mas também mostrou algumas vantagens técnicas.
Muitos médicos e empresas acreditaram na teoria do polímero biodegradável, mas o benefício teórico que lhe foi atribuído não pôde ser confirmado por nenhum estudo da prática clínica.
Para as novas gerações de DES parece que a espessura das hastes e seu design têm um papel muito mais importante que a droga ou o polímero.
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O trabalho incluiu 3400 pacientes cursando uma síndrome coronariana aguda. Essa população foi especialmente escolhida, já que é conhecido o seu maior risco de trombose e cicatrização mais lenta. Nesse sentido, o DES com polímero biodegradável teria aqui sua maior vantagem.
1730 pacientes receberam DES com polímero permanente (Promus, Resolute Onyx e Xience) e 1700 receberam DES com polímero biodegradável (Ultimaster, Orsiro e Biomatrix Flex).
O desfecho combinado de morte, infarto, trombose do stent e revascularização em um ano foi similar entre ambas as tecnologias de dispositivos.
Título original: Durable polymer versus biodegradable polymer drug-eluting stents after percutaneous coronary intervention in patients with acute coronary syndrome. The HOST-Reduce-Polytech-ACS trial.
Referência: presentado por Kim HS en el congreso TCT 2020 virtual.
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