Somente 16% dos pacientes que sofrem um infarto do miocárdio chamam a emergência para serem atendidos, como asseguraram os especialistas da Sociedade Espanhola de Medicina Intensiva e Unidades Coronarianas (Semicyuc), com motivo da apresentação do estudo ARIAM.
Este trabalho, realizado a partir do registro de 2.015 pacientes afetados por infarto do miocárdio em um período de três meses. Ele revela o dado de que os afetados comparecem diretamente às urgências quando sofrem um evento deste tipo, e costumam fazê-lo em seu próprio automóvel.
Um terço dos pacientes compareceu ao centro de saúde em vez de ao hospital, o que é pior e atrasa o tratamento. Na sua avaliação, o centro de saúde não costuma ter protocolos de atendimento para pacientes com infartos. Se for aperfeiçoada a fase pré-hospitalar, 30% da mortalidade poderiam ser evitados. No entanto, para isto também é importante que as pessoas reajam no momento em que ocorrem os sintomas.
A mortalidade por infarto foi significativamente reduzida graças às novas técnicas. No entanto, o tempo que se demorava a atender a um destes doentes há 20 anos continua sendo o mesmo hoje.
O sintoma principal do infarto é uma dor intensa no centro do peito que, às vezes, é detectada na boca do estômago, o que faz que os pacientes possam confundi-la com incômodos digestivos. Esta dor é acompanhada de suor excessivo, enjoos, mal-estar geral, dificuldade para respirar e sensação de estar morrendo.
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