Este trabalho representa a experiência no Reino Unido com a segunda geração da válvula reposicionável e recapturável Lotus (Boston Scientific, Natick, Massachusetts).
Foram incluídos 228 pacientes de forma prospectiva com uma idade média de 81,4 ± 7,6 e um EuroScore logístico de 17,5 ± 12,4.
Do total de pacientes, 187 (82%) receberam a válvula por estenose aórtica, 7 (3,1%) por insuficiência aórtica pura e 34 (14,9%) por uma combinação de estenose e insuficiência.
O acesso femoral foi o mais frequente com 94,7% e em mais da metade dos pacientes a intervenção se realizou com anestesia local mais uma sedação leve.
Foram utilizadas três medidas de válvulas: 23 mm (n = 66, 28,9%), 25 mm (n = 39, 17,1%) e 27 mm (n = 123, 53,9%).
A válvula foi implantada com sucesso em 99,1% dos procedimentos, ficando com um gradiente médio de 11,4 ± 5,4 mmHg e uma área valvular de 1,6 ± 0,5 cm2.
A mortalidade intra-hospitalar foi de 1,8% (n = 4). Outras complicações incluíram tamponamento cardíaco (1,8%), conversão para esternotomia (1,3%), AVC (3,9%), complicações vasculares (7%) e insuficiência renal aguda (7,9%).
A incidência de insuficiência aórtica de moderada a severa foi de 0,8% (n = 2) e 31,8% da população requereu o implante de um marca-passo definitivo.
Conclusão
Esta análise representa a maior série publicada até agora com a válvula Lotus, com muito bons resultados, particularmente a baixa taxa de insuficiência aórtica.
Título original: Transcatheter Aortic Valve Replacement Using the Repositionable LOTUS Valve. United Kingdom Experience.
Referência: Rajiv Rampat et al. J Am Coll Cardiol Intv. 2016;9(4):367-372.
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