Utilizar o índice no período livre de ondas (iFR) para decidir sobre a revascularização de lesões intermediárias é mais barato que utilizar a medição com fluxo fracionado de reserva (FFR). Tomando como base os custos do DEFINE-FLAIR os pesquisadores estimaram uma economia de quase 1.000 dólares.
Isso não deve ser visto como uma boa notícia para uma tecnologia em particular (neste caso o iFR) mas sim para o conceito de avaliação fisiológica. É necessário que muitos Cardiologistas Intervencionistas comecem a usar de forma padronizada a avaliação fisiológica em seus laboratórios já que há muitas evidências de que isso melhora os resultados.
O FFR requer hiperemia, o que se alcança com a utilização de adenosina, com os conseguintes efeitos adversos e custos. Por outro lado, o iFR calcula o gradiente de pressão da lesão na diástole imediatamente após a onda dicrótica. Em dito período, em termos fisiológicos as resistências são mínimas, motivo pelo qual é desnecessário utilizar drogas que gerem hiperemia.
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No ano passado os resultados do DEFINE-FLAIR e do iFR-SWEDEHEART provaram a não inferioridade o iFR comparado com o FFR em termos de eventos.
Outro aspecto que marcou a diferença em termos de custos é que com a utilização do FFR foram identificadas mais lesões significativas que requereram tratamento. Para avaliar este detalhe com mais profundidade é necessário mais tempo. Se no futuro alguma destas lesões que foram deixadas sem tratar com o iFR necessitarem reintervenção a equação poderia se inverter com o fenômeno de “late catch-up”. O oposto também poderia ser verdadeiro, isto é, menos stents com iFR poderiam significar menos reestenoses e menos tromboses no futuro.
Título original: Comparative cost effectiveness of the instantaneous wave-free ratio versus fractional flow reserve in coronary revascularization decision-making.
Apresentador: Patel MR.
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