AAS vs. DAPT pós-TAVI: metanálise de estudos randomizados

A aspirina (AAS) como monoterapia reduz o risco combinado de eventos trombóticos e hemorrágicos em comparação com a dupla antiagregação plaquetária (DAPT) em pacientes submetidos a implante percutâneo da valva aórtica (TAVI).

Sangrados mayores en pacientes con AAS más rivaroxabán

Esta metanálise reproduz os resultados dos estudos randomizados de menor tamanho e não inclui o registo OCEAN-TAVI, o único que por enquanto mostrou algo diferente. 

Embora a AAS se posicione como a opção pós-TAVI mais aceitável, as diretrizes continuam recomendando DAPT por 3 a 6 meses.

Quatro estudos randomizados com mais de 1000 pacientes compararam a AAS com a dupla antiagregação plaquetária após o TAVI e foram analisados na presente metanálise. O desfecho primário foi uma combinação de mortalidade por qualquer causa, sangramento com comprometimento da vida, AVC ou infarto. 

Isso ocorreu com muito menor frequência no grupo que recebeu somente AAS, tanto no seguimento de 30 dias (10,3% vs. 14,7%; p = 0,034) quanto no de 3 meses (11.0% vs. 16,5%; p = 0,02) em comparação com os que receberam DAPT. 


Leia também: Eficácia da vacina Sinopharm contra a COVID-19.


A incerteza sobre o tema persistirá enquanto a informação dos estudos randomizados, registros e diretrizes não for consistente. Em tal sentido, em uma população tão heterogênea como a que é submetida a TAVI, a resposta final vai tardar em chegar. 

Conclusão

Os pacientes sem indicação de anticoagulação oral que são submetidos a TAVI se beneficiam com o uso da aspirina como monoterapia em comparação com a dupla antiagregação plaquetária. 

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Título original: Aspirin Alone Versus Dual Antiplatelet Therapy After Transcatheter Aortic Valve Implantation: A Systematic Review and Patient-Level Meta-Analysis.

Referência: Jorn Brouwer et al. J Am Heart Assoc. 2021 Apr 20;10(8):e019604. doi: 10.1161/JAHA.120.019604.s.


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