A última variante de importância da COVID-19, a cepa Ômicron, está novamente colocando o sistema mundial de saúde à beira do colapso, superando 300 milhões de casos globais (embora a contagem seja cada vez menor).
A vacina continua sendo a esperança e, na França, por exemplo, o presidente Macron envidou esforços para vacinar os céticos, manifestando que fará com que o acesso aos espaços públicos lhes seja cada vez mais difícil. No extremo oposto, a Índia não consegue se recuperar e responde com inconsistências que complicam a luta contra essa nova cepa.
Entretanto, a África do Sul começou a relaxar as restrições perante a Ômicron, pois os novos casos detectados estão diminuindo consideravelmente.
Embora hoje a variante Ômicron seja a predominante na maioria dos países, a cepa Delta continua fazendo o dano.
Uma publicação recente no NEJM observou que a transmissão do SARS-CoV-2 continua de pé inclusive entre os que receberam o esquema completo da vacina com duas doses, seja da vacina da AstraZeneca ou da Pfizer/BioNTech. Depois da reinfecção, a transmissão é mais alta com a Delta que com a mais nova Alfa.
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O CDC incluiu adolescentes dentre 12 e 17 anos nos grupos que deveriam receber o reforço da vacina, embora os números sugiram um aumento leve e estranho de efeitos cardiovasculares, incluindo miocardite e pericardite.
Seguindo a mesma linha, a FDA aprovou a terceira dose da vacina Pfizer/BioNTech e poucos dias depois realizou uma publicação de emergência incluindo também a vacina da Moderna. Também, abordou a questão do intervalo de 6 para 5 meses para a terceira dose.
Estudos pequenos ainda não publicados sugerem que o teste de antígenos poderia ser menos efetivo para detectar a variante Ômicron nos primeiros dias, quando esta já pode ser transmitida.
Título original: More British troops are deployed to help besieged hospitals.
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