A reestenose intrastent (ISR) dos stents eluidores de fármacos (DES) representa, na atualidade, um desafio, já que frequentemente traz consigo a necessidade de repetir a revascularização. A utilização de balões recobertos de fármacos (DCB) oferece a vantagem de administrar o fármaco sem necessidade de um novo implante de stent. Isso ressalta a importância do avanço...
Como são os eventos nos pacientes coronarianos que rejeitam a indicação cirúrgica ou naqueles que não são candidatos a CRM?
A decisão sobre a necessidade de revascularização coronariana para a doença aterosclerótica (DC) geralmente se baseia na apresentação clínica, no risco cirúrgico, na expectativa de vida e na possível melhora da qualidade de vida. Tais decisões costumam ser tomadas mediante discussões realizadas no seio do heart team, considerando opções como a cirurgia de revascularização miocárdica...
Controle glicêmico e falha em stents coronarianos
Os pacientes com diabetes apresentam até o dobro do risco de desenvolver doença coronariana (DC). Além disso, quando a DC está presente, o risco de mortalidade é maior. Em pacientes com antecedentes de angioplastia coronariana (PCI) há uma tendência à necessidade de nova revascularização, inclusive com o uso de stents de segunda geração. São poucos...
EuroPCR 2024 | A revascularização completa afeta os desfechos clínicos? Aprendizagens do REVIVED.BCIS2
A revascularização completa tem demonstrado, através de diversos estudos e metanálises, um benefício em termos de mortalidade em comparação com a revascularização incompleta. O estudo REVIVED-BCIS avaliou se existiam diferenças em termos de mortalidade e de hospitalizações por falha cardíaca em pacientes com deterioração da função ventricular e viabilidade, ao comparar a angioplastia (PCI) de...
EuroPCR 2024 | Resultados de seguimento de 2 anos do novo stent eluidor de sirolimus Bioadaptor vs. stent eluidor de Zotarolimus Resolute Onyx
Os eventos adversos relacionados com o stent aumentam depois do primeiro ano em um ritmo constante de 2% a 3% anual, alcançando os 20% em 5 anos e os 50% em 10 anos. Os resultados de 12 meses do estudo BIOADAPTADOR RCT demonstraram a segurança e a eficácia do DynamX Bioadaptor, estabelecendo novos parâmetros de...
EuroPCR 2024 | Valor prognóstico da MRR em STEMI: análise agrupada de pacientes individuais
Apesar da angioplastia primária, muitos pacientes com infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST (STEMI) mostram evidência de disfunção microvascular. Tal disfunção pode se caracterizar por dois aspectos principais: Recentemente foi identificado um novo índice específico para avaliar a microcirculação, denominado reserva de resistência microvascular (MMR), que permite medir a capacidade vasodilatadora independente...
Evolução da regurgitação na oclusão do apêndice atrial esquerdo
A fibrilação atrial é comum em pessoas de idade avançada e está associado com um maior risco de AVC isquêmico. A oclusão do apêndice atrial esquerdo (LAAO) é uma estratégia válida, especialmente nos pacientes com alto risco de sangramento. A presença de regurgitação pós-implante (PDL) está vinculada com acidentes cerebrovasculares, embora algumas análises, como o...
Infarto agudo de miocárdio pós-TAVI: análise retrospectiva de mais de 200.000 implantes
A doença coronariana é comum entre os pacientes considerados para implante percutâneo da valva aórtica (TAVI). À medida que a indicação de TAVI foi se estendendo a uma população de menor risco cirúrgico e, consequentemente, mais jovem, observou-se um aumento gradual na incidência de eventos coronarianos. No entanto, os dados são limitados no tocante à...
LpA: 30 anos de seguimento cardiovascular em coortes de prevenção primária
Durante muitos anos, o tratamento principal das dislipidemias se centrou em reduzir o colesterol LDL (LDL-C), o que mostrou benefícios na diminuição da doença cardiovascular aterosclerótica (ASCVD) mediante o uso de estatinas. A lipoproteína (a) é uma forma de apolipoproteína B (que contém LP unida a uma proteína glicosilada hidrofílica chamada apolipoproteína A). Os níveis...
Tratamento de reestenose intrastent de stents eluidores de fármacos: resultado do seguimento de 10 anos
A reestenose intrastent (ISR) continua sendo a principal limitação no tratamento percutâneo da doença coronariana, com uma prevalência de entre 5% e 10% depois do implante de stents eluidores de fármacos (DES) de última geração. As recomendações terapêuticas abordar o problema incluem o implante de novos DES e o uso de balões recobertos de fármacos...