Os pacientes com uma síndrome coronariana aguda SEM elevação do segmento ST (NSTEMI) em curso e que NÃO são tratados previamente com um inibidor do receptor P2Y12 se beneficiam com uma estratégia invasiva muito precoce. O momento ótimo para realizar a intervenção nestes pacientes com NSTEMI continua sendo um tema de debate apesar dos diversos...
Prioridades na sala de cateterismo para escapar do olho da tempestade da COVID-19
O tsunami da pandemia por COVID-19 alcançou todos os serviços de cardiologia intervencionista, especialmente aqueles que realizam angioplastia primária. Esperar passivamente o primeiro paciente com suspeita de estar infectado e improvisar em horas da madrugada significa preparar-se para o desastre. Várias sociedades científicas têm publicado recomendações, mas nenhuma delas tem se baseado em dados claros. ...
Covid-19 e o dano colateral que ninguém contabiliza
O Dr. Metzler e seus colaboradores realizaram uma busca retrospectiva para conhecer o impacto da pandemia por Covid-19 sobre o diagnóstico e tratamento das síndromes coronarianas agudas durante o mês de março de 2020 na Áustria. O que eles fizeram foi, basicamente, tentar traduzir em cifras o dano colateral que todos nós imaginamos mas que...
Diretrizes “transitórias e de emergência” para infartos durante a pandemia
Várias sociedades dos Estados Unidos (AHA, entre outras) têm respondido à pergunta de muitos médicos que se encontram na primeira linha sobre qual é a estratégia ideal para tratar os infartos agudos do miocárdio com elevação do segmento ST (STEMI) durante a pandemia por Covid-19. Este documento visa a garantir aos pacientes cursando um STEMI...
Diretrizes da Sociedade Europeia de Cardiologia para o manejo da COVID-19
Um dos primeiros enunciados deste documento esclarece que não se trata de uma “diretriz habitual” na qual o conteúdo é desenvolvido após um profundo estudo de toda a evidência publicado desde a última atualização. Ao contrário, pretende ser somente um compêndio básico e transitório sobre como manejar diferentes cenários de pacientes cardiológicos no contexto da...
As lesões não responsáveis são realmente “inocentes”?
Nos últimos tempos tem surgido muita evidência sobre a redução da duração ou da intensidade do tratamento antiplaquetário após uma angioplastia coronariana para além de sua indicação inicial. Toda essa evidência pode estar falhando no tocante a mostrar-nos o risco das lesões não responsáveis após um evento coronariano agudo. A terapia antitrombótica potente e prolongada...
Critérios para reprogramar procedimentos em época de pandemia
Os pacientes com cardiopatias estruturais estão expostos a um maior risco perante a infecção pelo novo coronavírus tanto devido à idade avançada quanto às comorbidades. Tudo deve ser levado em consideração no momento de dizer ao paciente que ele pode esperar para resolver sua patologia (a fim de minimizar o risco de exposição ao contágio)...
ACC 2020 Virtual | TWILIGHT-COMPLEX: monoterapia de ticagrelor nas angioplastias mais “perigosas”
Os achados originais do TWILIGHT em mais de 9000 pacientes submetidos a angioplastia foram apresentados no ano passado no congresso TCT e mostraram uma redução absoluta de risco de 3,1% dos sangramentos BARC 2, 3 ou 5 sem incremento da mortalidade, dos infartos ou dos AVC nos pacientes medicados que receberam ticagrelor e placebo vs....
ACC 2020 Virtual | TAILOR PCI: indicar clopidogrel com base nos genes não muda a história
Este interessante trabalho nos deixa um sabor amargo pelo fato de não poder alcançar seu desfecho primário. Utilizar o genótipo para individualizar o tratamento com um inibidor do receptor P2Y12 em pacientes cursando uma síndrome coronariana aguda ou estáveis pós-angioplastia programada em comparação com o tratamento convencional com clopidogrel não diminui o risco de eventos...
A morfologia da placa poderia modificar as medicações funcionais
As características vulneráveis das placas se relacionam de maneira independente com as medições funcionais realizadas sob hiperemia, de forma muito mais precisa que as medições realizadas em estado basal com o iFR. Estes achados sugerem que não só a severidade da estenose mas também as características da placa afetam o resultado da medição funcional. Este...