Apesar de existirem 4 plataformas bioabsorvíveis (BVS) aprovadas na Europa, os especialistas sugerem que os stents farmacológicos (DES) atuais são a melhor opção para a angioplastia coronariana.
Este novo guia publicado conjuntamente entre a Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC) e a Associação Europeia de Intervenções Cardiovasculares (EAPCI) é uma atualização sobre o uso de BVS na prática clínica e sugere que estes não têm nenhum lugar por sobre os DES.
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Até que não se tenha mais informação sobre a segurança a longo prazo dos BVS, especialmente no que se refere ao risco de trombose da plataforma e infarto, será necessário esperar para utilizá-los.
O guia se concentrou nas 5 BVS que obtiveram o CE mark: DESolve, Arterial Remodeling Technologies bioresorbable scaffold (ART), Fantom, Magmaris e, logicamente, o ABSORB, ainda que no momento da publicação deste guia a Abbott já o tivesse retirado do mercado.
Tudo indica que nos encontramos em um momento de pausa e reflexão sobre esta nova tecnologia, à espera da chegada de melhores dispositivos. É lógico que o fato de não contarmos mais com o ABSORB não significa que automaticamente devamos nos inclinar aos outros.
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Os dados são limitados para o DESolve e o Magmaris (contamos com estudos de somente um ramo) e não existem estudos clínicos publicados para o ART e o Fantom.
O guia também sugere que aqueles pacientes que já receberam um ABSORB deveriam continuar com dupla antiagregação plaquetária por 3 anos até sua reabsorção completa e para aqueles que já a descontinuaram é necessário avaliar cuidadosamente o risco/benefício.
Nos casos em que forem usados alguns dos dispositivos que ainda estão no mercado sugere-se realizar imagens pré e pós-dilatação, evitar vasos com menos de 2,5 mm e realizar pré e pós-dilatação com balões complacentes.
Título original: Report of an ESC-EAPCI task force on the evaluation and use of bioresorbable scaffolds for percutaneous coronary intervention: executive summary.
Referência: Byrne RA et al. Eur Heart J. 2017;Epub ahead of print.
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