Estudos recentes em pacientes com um infarto agudo do miocárdio mostraram que una estratégia de revascularização completa na fase aguda ou subaguda, seja guiada por angiografia (PRAMI, CvLPRIT), seja com FFR (PRIMULTI, COMPARE-ACUTE), melhora o desfecho combinado de MACE vs. tratar apenas a artéria responsável pelo infarto. Com base nestes resultados, as novas diretrizes de infarto com supradesnivelamento do segmento ST da ESC modificaram sua recomendação.
Agora, chegam até nós os resultados do seguimento de 2 anos do COMPARE-ACUTE, que randomizou pacientes com infarto com supradesnivelamento do segmento ST submetidos à angioplastia primária bem-sucedida da artéria culpada e outras lesões coronarianas para revascularização completa guiada por FFR vs. somente da artéria responsável pelo infarto.
Foram incluídos 885 pacientes (295 randomizados a revascularização completa com FFR vs. 590 somente a artéria culpada).
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Em dois anos, o braço de revascularização completa guiada por FFR mostrou uma redução significativa dos eventos combinados (12,2% vs. 26,8%, HR, 0,41; IC 95%: 0,29 a 0,59, p < 0,001). Esta diferença, basicamente, foi conduzida pela maior taxa de novas revascularizações no braço que tratou apenas a artéria culpada.
Esta redução se manteve no tempo e parece independente da presença de lesões em 2 ou 3 vasos.
Título original: Compare-Acute: two-yearfollow-up of complete FFR-guided PCI vs. infarct-artery-only PCI in multivessel STEMI patients.
Apresentador: Pieter Smits.
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