Por um lado, a cafeína pode aumentar algumas arritmias e interferir com o sono. Por outro, contudo, ajuda as pessoas a se sentirem mais energizadas para realizar atividade física.
Esses dados se somam à evidência de que aqueles que apresentem ou estejam em risco de apresentar arritmias supraventriculares ou fibrilação atrial não devem necessariamente evitar o café.
O estudo CRAVE incluiu 100 voluntários jovens sem arritmias prévias ou doença cardiovascular que por 2 semanas foram instruídos a evitar o consumo de café em uma revezamento diário.
Tomar café não aumentou as arritmias atriais, porém aumentou um pouco as extrassístoles ventriculares. Por outro lado, o dia em que as pessoas estiveram habilitadas a tomar café, caminharam uns 1.000 passos a mais que quando tiveram que se abster (p = 0,001).
Tomar café foi definido como consumir uma xícara padrão de café ou um expresso.
Não foram observadas diferenças entre tomar café ou não na incidência de extrassístoles atriais. O consumo também se associou com menos episódios de taquicardia supraventricular com a contrapartida de mais extrassístoles ventriculares.
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O dias que lhes correspondia tomar café os participantes dormiram em média 36 minutos menos que o dia de abstinência.
Título original: The coffee and real-time atrial and ventricular ectopy (CRAVE) trial.
Referência: presentado por Marcus GM durante las sesiones científicas del congreso de la AHA 2021.
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