A U.S. Food and Drug Administration (FDA) aprovou o sistema de onda de choque com litotripsia para o tratamento de lesões com placas severamente calcificadas.
O dispositivo utiliza um balão para liberar ondas de som de pressão que podem atravessar o material mais mole e, “de preferência”, quebrar as placas calcificadas e otimizar a inserção do stent.
Assim, o sistema tem o potencial de substituir ou, pelo menos, ser uma nova opção para a aterectomia rotacional e a aterectomia orbital, que foram aprovadas para as mesmas lesões. Ao comparar, há uma pequena diferença: a litotripsia é consideravelmente mais cara que as duas aterectomias, sendo necessário racionalizar o uso.
Os autores têm o convencimento de que esta nova ferramenta pode melhorar os resultados sem riscos adicionais, ampliando, assim, a população a ser tratada. Os custos – com as diferentes variáveis – irão se adequando com o passar do tempo. A simplicidade do uso e a ausência de curva de aprendizagem deveriam fazer o resto.
O estudo DISRUPT CAD III foi desenhado para incluir a mesma população e as mesmas definições e pontos finais que o ORBIT II (o estudo pivotal da aterectomia orbital).
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Esta publicação da FDA e do trabalho Disrupt CAD III chegam com demora aos arquivos da SOLACI; ao receber estas notícias, nosso foco está colocado na pandemia e na forma de driblar as urgências durante a tormenta.
Este tipo de notícias ficou em espera, mas em breve elas serão publicadas, já que podem dar muito para falar e, sobretudo, podem chegar a mudar profundamente a forma que temos de fazer as coisas.
j-jacc-2020-09-603Título original: La FDA aprueba la litotricia intravascular para lesiones calcificadas.
Referência: Jonathan M. Hill et al. J Am Coll Cardiol 2020;76:2635–46 y aprobado por la FDA en febrero.
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