As mulheres estão sub-representadas em inúmeros estudos de angioplastia transluminal coronariana (ATC), especialmente naqueles que analisam lesões calcificadas ou de alto risco, lesões estas que podem levar a piores desfecho clínicos.

Realizou-se uma análise de 389 mulheres com lesões coronarianas severamente calcificadas que foram tratadas com litotripcia coronariana.
A idade média foi de 73 anos; 46% da população tinha diabetes, 32% antecedentes de infarto, 38% havia sido submetida a uma ATC prévia e 28% apresentava deterioração da função renal.
46% tinha síndrome coronariana estável, 24% infarto do miocárdio sem elevação do ST (IAMSEST), sendo menos frequentes a angina instável e o infarto com elevação do ST (IAMCEST).
Em 30 dias a mortalidade cardíaca foi de 1,3%, a taxa de infarto foi de 10,6% e a taxa de revascularização da lesão tratada (TLR) de 1,3%. Foi observada uma melhora significativa na qualidade de vida.
Apresentado por Margaret McEntergart durante o EuroPCR 2025 em Paris, França.
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