O ensaio OCVC-BIF, randomizado, multicêntrico e aberto, foi realizado em oito hospitais da região de Osaka (Japão) e incluiu 300 pacientes com lesões coronarianas bifurcadas — definidas por diâmetro do ramo lateral > 2,0 mm ou relevância funcional determinada pelo operador — tratados com a técnica provisória associada à kissing balloon inflation (KBI).

Os pacientes foram designados para dilatação do ramo lateral com balão revestido por fármaco (DCB) ou para dilatação convencional sem DCB. O desfecho primário foi reestenose ≥ 50 % no ramo lateral em nove meses ou necessidade de angiografia motivada por sintomas durante o primeiro ano.
O uso do DCB reduziu significativamente a reestenose no ramo lateral (OR 0,36; IC95 % 0,16–0,79; p = 0,012), sem aumento de complicações ou eventos adversos. Não se observaram diferenças em MACE nem em trombose do stent.
Conclusão
A dilatação do ramo lateral com balão farmacológico após o implante de stent no vaso principal reduz de forma significativa a reestenose e melhora os resultados angiográficos, sem aumentar a taxa de eventos. Esses achados podem influenciar as estratégias de tratamento das bifurcações, apoiando o uso do DCB como complemento da técnica provisória e oferecendo evidências para futuras diretrizes clínicas.
Apresentado por Takayuki Ishihara et al., no TCT 2025 (Late-Breaking Clinical Trials), 27 de outubro, São Francisco, EUA.
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