Gentileza da SBHCI.
As válvulas biológicas cirúrgicas se degeneram com o tempo e com o correr dos anos muitos pacientes passam a ser idosos e apresentam um alto risco para pensar em uma reoperação.
O implante de uma válvula por cateter dentro da válvula cirúrgica degenerada (valve-in-valve) é uma alternativa que ganhou terreno nos últimos tempos.
O estudo VIVA foi desenhado para oferecer dados prospectivos e sistemáticos dos pacientes que recebem valve-in-valve na prática clínica com os dispositivos CoreValve e Evolut R.
Este registro observacional incluiu 202 pacientes de 23 centros da Europa. Os pacientes apresentavam degeneração sintomática de uma prótese biológica cirúrgica e eram candidatos aceitáveis para o implante da válvula autoexpansível.
Todos eram de alto risco (EuroSCORE > 20% ou escore STS > 10%) ou diretamente tinham contraindicação para a operação.
O desfecho primário de segurança foi a mortalidade cardiovascular em 30 dias após o procedimento e o desfecho de eficácia foi a ausência de estenose significativa (gradiente médio > 40mmHg) ou de insuficiência paravalvar moderada em mais de um ano do procedimento.
97% dos pacientes receberam intervenção por via femoral e o desfecho primário de segurança ocorreu em 2% dos casos.
A taxa de AVC foi de 3%, as complicações vasculares maiores chegaram a 6,5% e a insuficiência paravalvar moderada a severa foi de 2%.
Algo que sempre preocupa nesse grupo de pacientes é a oclusão coronariana, mas para o VIVA a taxa de dita complicação foi de 2%, o que é quase a metade do publicado previamente.
Conclusão
O estudo VIVA confirma a factibilidade, segurança e eficácia do valve-in-valve com os dispositivos autoexpansíveis CoreValve ou Evolut R em pacientes com próteses biológicas cirúrgicas degeneradas.
Gentileza da SBHCI.
Título original: Transcatheter aortic valve implantation for failed surgical aortic bioprostheses using a self- expanding device: early results from the prospective VIVA post-market study.
Apresentador: Ran Kornowski.
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