Um pequeno e altamente selecionado número de pacientes apresentaram bons resultados com a nova plataforma bioabsorvível MeRes, embora seja necessário gerar mais evidência para reabilitar o conceito.
O estudo MeRes-1 testou a nova geração da plataforma bioabsorvível Meril Life Sciences, um dispositivo com hastes mais finas em comparação com o Absorb (de 150 µm do Absorb a somente 100 µm). Os resultados após 3 anos são relativamente bons, com uma taxa de eventos maiores de apenas 1,87%.
O estudo incluiu 107 pacientes tratados com a plataforma eluidora de sirolimus e apenas 2 pacientes requereram revascularização da lesão alvo.
E ainda mais, o estudo MeRes-1 Extend, que foi um estudo similar com 62 pacientes, relatou uma taxa de MACE de 1,61% com somente um caso de revascularização justificada pela isquemia.
Um dado significativo é que não foram relatadas tromboses em nenhum dos dois trabalhos.
A plataforma MeRes já está aprovada na Índia e recebeu o CE Mark para a Europa há apenas uns dias.
Os dados são promissores, principalmente no que se refere à segurança do dispositivo em lesões simples, mas ainda falta evidência a mais longo prazo tanto em termos de segurança quanto em termos de eficácia em comparação com os stents farmacológicos contemporâneos.
Título original: MeRes-1 Extend: imaging and two-year clinical outcomes of thin-strut sirolimus-eluting bioresorbable vascular scaffold in patients with coronary artery disease.
Referência: Abizaid A.
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