“ATC novos paradigmas” pelo Dr. Gregg Stone
Embora a maioria dos estudos sobre ATC em doença coronariana estável tenham demonstrado uma melhora da frequência de angina e da capacidade para a prática de exercício físico, não há uma redução significativa em termos de morte e IAM. Um dos principais fatores aos quais devemos estar atentos na atualidade é a definição de placa vulnerável, já que isso está associado a uma maior taxa de eventos cardiovasculares.
Um dos principais precursores da ruptura de placa é o fibroateroma de capa fina. É possível identificar este tipo de placa de ateroma mediante a utilização de imagens intravasculares como o IVUS e a OCT.
Na atualidade contamos com vários estudos para identificar as placas de ateroma em risco e poder prevenir futuros eventos cardiovasculares. O Dr. Stone mencionou em sua conferência os achados do estudo PROSPECT, no qual houve uma correlação entre o volume de placa no vaso não culpado e os eventos cardiovasculares no seguimento.
Depois disso o Dr. Stone concluiu afirmando que as placas vulneráveis não são leves, mas severas e, além disso, que devemos deixar de confiar na angiografia como o único método para avaliar essas lesões.
Em sua apresentação, o doutor deixou uma pergunta muito interessante sobre o fato de devermos ou não procurar e tratar as placas vulneráveis, e sua resposta é um grande desafio para a cardiologia. Apesar disso, sabemos que devemos utilizar todas as ferramentas possíveis para detectar ditas placas vulneráveis e otimizar todas as variáveis clínicas para prevenir futuros eventos cardiovasculares em nossos pacientes.
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