Leia os artigos mais destacados do Congresso SOLACI-SBHCI 2023. Neste caso, consulte a apresentação do Dr. Roxana Mehran, intitulada “High bleeding and ischemic dilemma: how to evaluate and predict?”
Tratamento antiagregante abreviado em pacientes High Bleeding Risk do MASTER-DAPT (seguimento de 15 meses)
Benefícios do tratamento antiagregante abreviado em pacientes com alto risco de sangramento. A dupla antiagregação plaquetária (DAPT), estabelecida por diversos guias, diminui o risco de eventos isquêmicos com o contrapeso de um maior risco de sangramento. Esta estratégia DAPT habitual não pode ser levada a cabo em pacientes com alto risco de sangramento, motivo pelo...
Validação do Critério BARC (Bleeding Academic Research Consortium Definition of Bleeding) em pacientes tratados com angioplastia.
Referência: Circulation. 2012; 125:1424–143 Resumo: Por muitos anos, todos os esforços aplicados ao aprimoramento das intervenções coronarianas percutâneas (ICP) foram direcionados especialmente à redução do risco de eventos isquêmicos, por meio do advento de: 1) novos dispositivos (stents medicamentosos), reduzindo taxas de reestenose, necessidade de nova revascularização e 2) desenvolvimento de novas drogas, com uma potente...
Terapia abreviada em pacientes com síndrome coronariana aguda: quão seguro é ser conservador com DAPT?
Dupla antiagregação plaquetária abreviada em pacientes com alto risco de sangramento e infarto agudo do miocárdio. Os pacientes com síndrome coronariana aguda (SCA) que são submetidos a colocação de stent (PCI) requerem de maneira convencional pelo menos 12 meses de dupla antiagregação plaquetária (DAPT) para a redução de eventos isquêmicos. Os pacientes que além da...
Angioplastia coronariana em oclusões crônicas (CTO): há diferenças entre os sexos?
Os estudos e registros que avaliam as diferenças entre ambos os sexos em oclusões crônicas totais (CTO) são escassos e o sexo feminino se encontra sub-representado nesses procedimentos, sendo somente entre 14% e 21% dos pacientes incluídos nos registros e trabalhos sobre CTO. Embora a taxa de sucesso seja comparável entre os gêneros, vários estudos...
Rivaroxabana nas síndromes coronarianas agudas
As síndromes coronarianas agudas trazem como consequência um alto risco de mortalidade, especialmente as que apresentam supradesnivelamento do segmento ST. O tratamento dessa doença se baseia na reperfusão, na dupla antiagregação e na anticoagulação, sendo a enoxaparina (1 mg/kg duas vezes ao dia) o anticoagulante de escolha segundo as diretrizes atuais. A rivaroxabana em doses...
É seguro o uso de balões eluidores de fármacos e o tratamento antiplaquetário simples em pacientes com alto risco de sangramento que são submetidos a angioplastia coronariana?
O uso de balões recobertos de fármacos (DCB) demonstrou ser seguro e efetivo no tratamento da reestenose intrastent de stents convencionais (BMS) e de stents eluidores de fármacos (DES). Além disso, a utilização de ditos dispositivos se expandiu ao tratamento de lesões coronarianas de novo, como bem demonstrou o estudo BASKET-SMALL, sendo os DCB não...
Como manejamos a antiagregação nos sangramentos Tipo I após o infarto agudo do miocárdio?
A dupla antiagregação plaquetária (DAPT) após o infarto agudo do miocárdio (IAM) demonstrou sua grande utilidade na diminuição dos eventos trombóticos, mas uma de suas desvantagens é o sangramento, especialmente nos pacientes de idade avançada. Dentre as complicações, os sangramentos de Tipo 1 da classificação BARC, também chamados de inocentes, são pouco frequentes, mas sua...
A segurança e eficácia da monoterapia com Ticagrelor dependem do índice de massa corporal?
O sobrepeso está crescendo de forma significativa no mundo, independentemente do nível de renda. Assim, por exemplo, nos EUA, 53% dos adultos são obesos, e na União Europeia, 53% apresenta sobrepeso. Não há uma boa análise sobre o impacto do índice de massa corporal (IMC) elevado nos antiagregantes DAPT ou SAPT. Algumas análises sugerem maior...
Mortalidade e sangramento na escolha do acesso: revisão sistemática
Em 1992, Kiemeneij realizou o primeiro procedimento coronariano por via radial, depois da descrição do acesso feita por Campeau em 1989. 30 anos transcorreram desde esse acontecimento na cardiologia intervencionista. Ao longo dos anos a quantidade de procedimentos realizados por essa via vem aumentando exponencialmente, sendo hoje a principal abordagem na maioria dos centros, nos...