A doença arterial periférica é uma manifestação da doença aterosclerótica sistêmica e sua prevalência está em aumento. Além disso, está associada a um alto risco de mortalidade e eventos cardiovasculares. A lipoproteína (a) (Lp a), que tem um papel pró-aterogênico, pró-inflamatório e antifibrinolítico, demonstrou estar relacionada com eventos cardiovasculares maiores e eventos vasculares periférico após…
Tratamento antitrombótico pós-oclusão do apêndice atrial esquerdo
A oclusão percutânea do apêndice atrial esquerdo (LAAO) com o dispositivo Watchman conta com aprovação da FDA desde março de 2015, tendo demonstrado nos estudos PROTECT-AF e PREVAIL uma diminuição no risco de AVC relacionado com a fibrilação atrial, ao excluir o apêndice atrial esquerdo da circulação sistêmica. Em ambos os trabalhos foram usados protocolos…
WOEST 2 | Uso de esquema antitrombótico duplo vs. triplo no mundo real
O estudo WOEST constatou uma importante redução nas complicações por sangramento em pacientes pós-ATC com indicação de anticoagulação oral (OAC) quando foram tratados com esquema duplo (DAT) em comparação com esquema triplo (TAT). Vários estudos randomizados demonstram resultados similares. Atualmente as diretrizes recomendam o uso de esquema triplo em pacientes levando em consideração o risco…
RESTORE | Uso de rivaroxabana para prevenir oclusão da artéria radial depois de uma intervenção
O acesso radial já demonstrou há bastante tempo seu benefício, mas uma de suas complicações mais temíveis é a oclusão da artéria radial (RAO), que segundo diferentes séries pode variar entre 1% e 5%. Não há na atualidade informação importante sobre anticoagulação pós-procedimento e a presença de RAO no seguimento. O objetivo do estudo randomizado…
Oclusão do apêndice atrial esquerdo vs. anticoagulantes diretos a longo prazo
O estudo PRAGUE-17 mostrou que a longo prazo a oclusão de apêndice atrial esquerdo foi não inferior aos anticoagulantes diretos para prevenir eventos cardiovasculares maiores, eventos neurológicos ou sangramentos. Além disso, os procedimentos não relacionados com o implante foram significativamente reduzidos. O PRAGUE-17 foi um estudo randomizado de não inferioridade que comparou a oclusão do…
PRAGUE-17: Oclusão de apêndice atrial esquerdo vs. anticoagulantes diretos
Com 4 anos de seguimento, o estudo PRAGUE-17 provou que a oclusão do apêndice atrial esquerdo é não inferior aos anticoagulantes diretos (NOAC) para prevenir eventos neurológicos maiores, eventos cardiovasculares e sangramentos em pacientes de alto risco com fibrilação atrial. Os estudos de apêndice atrial esquerdo foram comparados com varfarina; era necessário atualizar os anticoagulantes…
Estudo AFIRE | Os riscos ocultos depois de um sangramento em doença coronariana e fibrilação atrial
Os pacientes com fibrilação atrial (FA) e doença coronariana estável que apresentam sangramento maior têm um altíssimo risco de eventos cardiovasculares subsequentes. É preciso prevenir os sangramentos mas também o risco de eventos e morte cardiovascular posterior. Já faz tempo que conhecemos a associação entre a angioplastia coronariana, o sangramento precoce e o incremento da…
Fibrilação atrial e demência: que anticoagulante apresenta menos risco?
A fibrilação atrial é um fator de risco para a demência e os anticoagulantes provaram diminuir dito risco. O objetivo deste trabalho foi buscar diferenças no risco de demência entre os pacientes tratados com a clássica varfarina vs. diferentes anticoagulantes diretos. Entre 2014 e 2017 foram incluídos 72846 pacientes com mais de 40 anos com…
AFIRE Trial: Fibrilação atrial e angioplastia: qual é a terapia ideal?
Os pacientes com fibrilação atrial que são submetidos a angioplastia coronariana se beneficiam com a monoterapia com rivaroxabana tanto em termos de segurança como de eficácia. O estudo AFIRE incluiu 2215 pacientes com fibrilação atrial e doença coronariana estável. Uma análise de subgrupos recentemente publicada no JACC Intv avaliou os pacientes que foram submetidos a…
Após alta por COVID-19 são necessários os antitrombóticos?
Segundo este recente trabalho (que proximamente será publicado no JAMA), a terapia antitrombótica não traz nenhum benefício clínico aos pacientes estáveis e ambulatoriais (mas sintomáticos) com COVID-19. Tanto a aspirina como a apixabana em doses terapêuticas profiláticas não conseguiram reduzir os eventos cardiovasculares maiores em comparação com o placebo. Esses eventos já são muito raros…
TAVI e anticoagulação: anticoagulantes diretos ou inibidores da vitamina K?
Há pacientes nos quais a anticoagulação está simplesmente indicada mas não é uma verdadeira opção. Utilizando o registro de TAVI francês, este trabalho compara a mortalidade a longo prazo, sangramentos e eventos isquêmicos após o implante valvar. Foram comparados os resultados daqueles que utilizaram TAVI com anticoagulantes diretos vs. os clássicos, testados e reversíveis inibidores…