As terapias de redução septal são empregadas para mitigar os sintomas causados pela obstrução dinâmica do trato de saída do ventrículo esquerdo (ODTSVE) e a insuficiência mitral (IM) associada que pode surgir na miocardiopatia hipertrófica (MCH). As alternativas para tratar a ODTSVE podem ser cirúrgicas, mediante miotomia cirúrgica e miectomia, ou utilizando embolização septal com…
Estenose aórtica não tratada: mortalidade associada e um puxão de orelha
A progressão da estenose aórtica foi amplamente estudada e já é bem conhecida de todos nós. Sabe-se que em seus estágios avançados, traz consigo uma elevada morbidade e uma marcada diminuição na sobrevida. Tanto os guias norte-americanos como os europeus recomendam o tratamento quando a valvopatia é severa. No entanto, a verdadeira severidade pode ser…
Miocardiopatia hipertrófica: sobrevida a longo prazo com alcoolização septal segundo variáveis hemodinâmicas
A obstrução do trato de saída do ventrículo esquerdo (OTSVE) constitui um dos principais fatores que contribuem para a sintomatologia na miocardia hipertrófica (MCH). Tanto a miomectomia cirúrgica quanto a ablação septal com álcool (ASA) demonstraram ser eficazes na redução dos gradientes residuais e dos sintomas em vários estudos e registros clínicos, e são reservadas…
Miocardiopatia obstrutiva hipertrófica refratária: miomectomia ou ablação septal?
Aproximadamente 70% das miocardiopatias hipertróficas se associam a obstrução dinâmica do trato de saída e insuficiência mitral. Isso conduz a dispneia e insuficiência cardíaca em uma alta porcentagem de pacientes. Embora atualmente contemos com tratamentos farmacológicos eficientes que se complementam com implante de marca-passo, a cirurgia (MS) continua sendo a primeira opção naqueles pacientes que…