No que às síndromes coronarianas agudas se refere, as diretrizes atuais recomendam 12 meses de dupla antiagregação plaquetária (DAPT) após uma angioplastia (ATC) com implante de DES, devido ao risco de eventos trombóticos. Os stents mais modernos, finos e ultrafinos, comparados com suas versões anteriores, têm demonstrado ser mais eficazes em termos de trombose do…
Ticagrelor ou Prasugrel pós-angioplastia coronariana em pacientes da prática diária
O estudo ISAR-REACT 5 evidenciou uma redução significativa no desfecho composto de morte, infarto do miocárdio (IAM) ou acidente vascular cerebral (AVC) com o uso de prasugrel em comparação com ticagrelor em pacientes com síndrome coronariana aguda (SCA), principalmente impulsionada pela redução do IAM. O mencionado trabalho mudou a prática clínica embora tenham sido criticadas…
Como manejamos a antiagregação nos sangramentos Tipo I após o infarto agudo do miocárdio?
A dupla antiagregação plaquetária (DAPT) após o infarto agudo do miocárdio (IAM) demonstrou sua grande utilidade na diminuição dos eventos trombóticos, mas uma de suas desvantagens é o sangramento, especialmente nos pacientes de idade avançada. Dentre as complicações, os sangramentos de Tipo 1 da classificação BARC, também chamados de inocentes, são pouco frequentes, mas sua…
A segurança e eficácia da monoterapia com Ticagrelor dependem do índice de massa corporal?
O sobrepeso está crescendo de forma significativa no mundo, independentemente do nível de renda. Assim, por exemplo, nos EUA, 53% dos adultos são obesos, e na União Europeia, 53% apresenta sobrepeso. Não há uma boa análise sobre o impacto do índice de massa corporal (IMC) elevado nos antiagregantes DAPT ou SAPT. Algumas análises sugerem maior…
Prognóstico da aderência a inibidores P2Y12 na síndrome coronariana aguda
A não aderência à medicação nos pacientes com síndrome coronariana aguda é ainda uma questão não resolvida, já havendo sido formulado desde o uso de policomprimidos até um acompanhamento mais próximo dos pacientes (contato telefônico e grupos de motivação). Os guias de antiagregação recomendam dupla antiagregação plaquetária (DAPT) por pelo menos um ano após um…
Monoterapia com Ticagrelor: estratégia válida após os 12 meses?
Estudos recentes sobre antiagregação plaquetária respaldam o uso de terapias abreviadas de dupla antiagregação (DAPT), inclusive em cenários pouco pensados, como as angioplastias complexas. Ao contrário, em pacientes com elevado risco isquêmico, continua havendo evidência a favor da antiagregação prolongada, principalmente com o estudo DAPT, que evidencia menor risco de eventos isquêmicos maiores com uma…
Alto Risco de Sangramento após a ATC: mais evidência para DAPT de curta duração
A dupla antiagregação plaquetária (DAPT) com AAS e P2Y12 durante 6 a 12 meses é a estratégia indicada depois da realização das ATC com DES para reduzir os eventos isquêmicos. No entanto, nos pacientes com risco elevado de sangramento (HBR) a recomendação dos guias e dos especialistas é de 1 a 6 meses já que…
Um regime abreviado de dupla antiagregação é seguro em pacientes com alto risco de sangramento que são submetidos a angioplastias complexas
O estudo MASTER DAPT analisou os resultados de um tratamento de dupla antiagregação plaquetária (DAPT) abreviada (média de 34 dias) vs. convencional em 4579 pacientes tratados com angioplastia e um stent eluidor de sirolimus e com polímero biodegradável Nesta recente publicação do mesmo estudo analisou-se a evolução tendo como base as mesmas estratégias do subgrupo…
Dois stents seguros em seguimento de dois anos em casos de alto risco de sangramento
Existe um número considerável de pacientes que apresentam risco elevado de sangramento. Nesse contexto, receber dupla antiagregação plaquetária (DAPT) durante 12 meses não seria uma conduta adequada. Embora os guias europeus e americanos a recomendem de 1 a 6 meses nas síndromes crônicas e agudas nesse grupo, muitas vezes trata-se de angioplastias complexas, o que…
Resultados em dois anos dos stents eluidores de zotarolimus vs. stents livres de polímeros eluidores de biolimus. São seguros em pacientes com alto risco de sangramento?
É cada vez mais frequente que os pacientes tratados com angioplastia coronariana (ATC) apresentem um alto risco de sangramento. Em ditos pacientes, a terapia antitrombótica dual estendida aumenta o risco de sangramento. O estudo Onyx One, randomizado a 1 ano, demonstrou a não inferioridade dos stents eluidores de zotarolimus (ZES) vs. BioFreedom (DCS) (stent livre…
Rivaroxabana para prevenção de trombo em ventrículo esquerdo após SCACEST
A incidência da trombose (LVT) após o IAM com elevação do segmento ST anterior (IAMCEST) varia entre 4% e 26% e se associa a uma má evolução a longo prazo. No passado, a terapia com esquema triplo (antagonista da vitamina K mais DAPT) era recomendada como prevenção da LVT, apesar de não existir evidência científica…