A maioria dos estudos randomizados sobre a tomada de decisões na revascularização da doença coronariana estável excluem a doença do tronco da coronária esquerda (TCE), como foi o caso do ISCHEMIA. Por outro lado, os benefícios de avaliar funcionalmente as lesões, demonstrados em estudos como o FAME, ressaltam a importância dessa ferramenta para guiar as...
Somente a EAO severa é importante?
A estenose aórtica (EAO) é uma doença progressiva associada à morbimortalidade, especialmente em casos severos. No entanto, estudos recentes revelaram que a estenose moderada também pode ter consequências desfavoráveis na evolução da doença. Um dos desafios aos quais nos enfrentamos radica na dificuldade ocasional para determinar sua gravidade devido a discrepâncias entre a área valvar,...
Cilostazol em pacientes diabéticos com revascularização periférica endovascular: um passo para além da melhora sintomática
Em pacientes com doença vascular periférica (EVP), a presença de diabete se associou significativamente com um aumento na falha do tratamento da isquemia crítica de membros inferiores (CLI), levando a uma maior incidência de amputações. Tal relação se atribui principalmente às comorbidades características desses pacientes, à neuropatia periférica concomitante e a uma marcante alteração microvascular....
A denervação renal é segura e reduz a pressão arterial e a necessidade de medicação
Como é amplamente sabido, a hipertensão arterial é uma afecção de origem multicausal que costuma responder favoravelmente ao tratamento médico e a mudanças no estilo de vida. Uma alternativa terapêutica é a denervação renal (RDN), que demonstrou ser segura e efetiva em diversos estudos randomizados e não randomizados. Contudo, ainda não se estabeleceu de maneira...
Causas de mortalidade cardíaca após o TAVI na atualidade
A insuficiência cardíaca (IC) e a morte súbita (MS) se destacam como as duas principais causas de mortalidade em pacientes com estenose aórtica. Apesar de a cirurgia de substituição valvar aórtica ter demonstrado contribuir para uma maior sobrevivência, as duas doenças continuam sendo as principais causas de morte no seguimento dos pacientes. Em seus inícios,...
ISCHEMIA Trial: modifica algo a revascularização completa anatômica ou funcional vs. o tratamento médico?
A síndrome coronariana crônica (SCC) foi entendida como uma simples comorbidade em estudos prévios, e não se observou uma redução significativa na taxas de mortalidade cardiovascular ou infarto do miocárdio (IAM) com a revascularização mediante angioplastia (ATC) ou cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) em comparação com o tratamento médico ótimo (TMO). Uma possível causa da...
Registro BIFURCAT: impacto da diabete nos resultados a longo prazo da intervenção percutânea das bifurcações
Os efeitos da diabete em pacientes com doença coronariana são amplamente conhecidos e, depois de uma angioplastia, os resultados tendem a ser menos favoráveis, com uma maior taxa de reestenose, recorrência de infarto do miocárdio (IAM) e trombose do stent. Apesar dos avanços nos stents eluidores de fármaco e nas técnicas de procedimento, o tratamento...
Miocardiopatia hipertrófica: sobrevida a longo prazo com alcoolização septal segundo variáveis hemodinâmicas
A obstrução do trato de saída do ventrículo esquerdo (OTSVE) constitui um dos principais fatores que contribuem para a sintomatologia na miocardia hipertrófica (MCH). Tanto a miomectomia cirúrgica quanto a ablação septal com álcool (ASA) demonstraram ser eficazes na redução dos gradientes residuais e dos sintomas em vários estudos e registros clínicos, e são reservadas...
A insuficiência mitral degenerativa impacta o gradiente na evolução
A insuficiência mitral (IM) primária ou degenerativa é uma valvopatia frequente. Embora na atualidade a cirurgia continue sendo o tratamento principal, um grupo de pacientes apresenta um alto risco, o que faz com que a terapia borda a borda surja como uma alternativa viável. Sabe-se que a IM moderada ou severa está relacionada com um...
Resultados a largo prazo após uma ATC complexa segundo a experiência do operador e a utilização de IVUS
A utilização do Ultrassom Intravascular (IVUS) para guiar as angioplastias coronarianas (ATC) demonstrou diminuir o risco de eventos adversos maiores em diversos estudos randomizados controlados, registros e metanálises. Os guias atuais recomendam o uso de IVUS em casos de doença do tronco da coronária esquerda e lesões complexas. À medida que aumenta a prevalência de...