Neste trabalho apresentado no EuroPCR 2022 realizou-se uma análise do pool dos estudos PARTNER no qual foram incluídos 1974 pacientes que tinham sido submetidos a um ecocardiograma completo. O risco para cirurgia extremo/inoperável foi de 17,3%, o intermediário foi de 54,3% e o risco baixo foi de 28,4%. 60% da população foi submetida a TAVI...
Em octogenários de alto risco para cirurgia a estratégia borda a borda é favorável
O prolapso da valva mitral é a causa mais frequente de insuficiência mitral e está associado internações por insuficiência cardíaca e mortalidade. Na atualidade o tratamento de escolha é a cirurgia de reparação mitral naqueles pacientes que não apresentam alto risco. A estratégia percutânea borda a borda (B-B) demonstrou seu benefício nos pacientes de alto...
ACC 2022 – Estudo POISE-3: ácido tranexâmico, sangramento e eventos cardiovasculares em cirurgias não cardíacas
O ácido tranexâmico é um antifibrinolítico e há trabalhos que demonstram sua eficácia para a diminuição de sangramentos em pacientes ortopédicos e em cirurgias cardíacas. Entretanto a evidência em cirurgias não cardíacas ainda é limitada. O objetivo deste trabalho consistiu em avaliar se o uso do ácido tranexâmico diminui a incidência de eventos de sangramento...
Pacientes de baixo risco: o TAVI com válvulas autoexpansíveis oferece resultados similares aos da cirurgia utilizando-se uma análise Bayesiana?
Quando comparado com a cirurgia, o TAVI demonstrou seus benefícios em diferentes grupos de risco, não só em eventos como morte e AVC, mas também em qualidade de vida (especialmente nos primeiros meses após implante) e em melhora dos sintomas. No entanto, nos pacientes de baixo risco observou-se um fenômeno de “catch-up” entre o primeiro...
AHA 2021 | Metanálise de cirurgia vs. angioplastia para o tronco da coronária esquerda
Segundo esta nova metanálise (apresentada no AHA 2021 e publicada no The Lancet), a mortalidade foi similar entre a cirurgia e angioplastia para tratar o tronco da coronária esquerda em pacientes com anatomia simples ou intermediária. Este novo estudo estimou que após 5 anos a mortalidade com cirurgia seria de 11,2% vs. 10,2% com angioplastia,...
AHA 2021 | RAPID CABG: segurança de ir à sala de cirurgia precocemente em uma síndrome coronariana aguda
Suspender o ticagrelor alguns dias antes da cirurgia teve um resultado não inferior a esperar 5 ou 6 dias em termos de sangramento em pacientes cursando uma síndrome coronariana aguda (SCA) que requerem cirurgia de revascularização miocárdica. Os pacientes que esperaram mais tempo tiveram mais eventos isquêmicos e uma estadia hospitalar mais prolongada. As atuais...
TCT 2021 | OPTIMUM: Pacientes com anatomia complexa e não elegíveis para cirurgia: aceitamos o caso?
Em pacientes com anatomia coronariana complexa e não elegíveis para cirurgia o risco de morte a curto prazo com angioplastia é consideravelmente mais baixo que o estimado para a cirurgia. Esses resultados surgem do registro OPTIMUM, apresentado durante as sessões científicas do congresso TCT. Os bons resultados a corto prazo mostram a importância de tentar...
É necessário fazer uma triagem mais rigorosa antes de uma cirurgia não cardíaca
Conforme este novo documento da American Heart Association (AHA) as troponinas deveriam ser monitoradas por um período de pelo menos 3 dias após a cirurgia. Com cerca de 20% dos pacientes mostrando uma elevação de troponinas após uma cirurgia não cardíaca (a maioria dos quais não apresenta sintomas), a AHA lança um novo documento recomendando...
O dilema da DAPT vs. monoterapia também está presente após a cirurgia
Os pacientes que são submetidos a cirurgia de revascularização miocárdica e recebem alta com um esquema de dupla antiagregação plaquetária (DAPT) com aspirina e clopidogrel se beneficiam com uma redução de eventos cardiovasculares e cerebrovasculares maiores em comparação com aqueles que recebem monoterapia de aspirina. Além disso, aqueles que recebem DAPT não têm que pagar...
ACC 2021 | Cirurgia de emergência no infarto: benefícios apesar do alto risco
A tendência mundial nos últimos anos tem sido uma diminuição das cirurgias de emergência no infarto agudo do miocárdio concomitantemente com um aumento das angioplastias primárias. A combinação de cirurgiões avessos ao risco e de cardiologistas intervencionistas empoderados para tratar qualquer lesão estabeleceu um cenário no qual praticamente nenhum paciente entra na sala de cirurgia....