O infarto agudo do miocárdio (IAM) continua sendo uma entidade de importância significativa devido a sua associação com a morbimortalidade despois de um evento inicial. Portanto, é crucial levar a cabo uma estratificação prognóstica para os pacientes que o padecem. Uma das ferramentas que foi utilizada durante vários anos para este propósito são os escores...
Subestudo TALOS AMI: troca de ticagrelor a clopidogrel em pacientes de alto risco de sangramento e IAM
A preferência pelo uso de potentes inibidores P2Y12 como o ticagrelor e o prasugrel em pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM) que são submetidos a angioplastia coronariana (ATC) se baseia em estudos randomizados e nas recomendações atuais dos guias médicos. Contudo, o uso do clopidogrel ainda é recomendado em pacientes com um alto risco...
Registro BIFURCAT: impacto da diabete nos resultados a longo prazo da intervenção percutânea das bifurcações
Os efeitos da diabete em pacientes com doença coronariana são amplamente conhecidos e, depois de uma angioplastia, os resultados tendem a ser menos favoráveis, com uma maior taxa de reestenose, recorrência de infarto do miocárdio (IAM) e trombose do stent. Apesar dos avanços nos stents eluidores de fármaco e nas técnicas de procedimento, o tratamento...
Miocardiopatia hipertrófica: sobrevida a longo prazo com alcoolização septal segundo variáveis hemodinâmicas
A obstrução do trato de saída do ventrículo esquerdo (OTSVE) constitui um dos principais fatores que contribuem para a sintomatologia na miocardia hipertrófica (MCH). Tanto a miomectomia cirúrgica quanto a ablação septal com álcool (ASA) demonstraram ser eficazes na redução dos gradientes residuais e dos sintomas em vários estudos e registros clínicos, e são reservadas...
A ATC guiada por OCT nos proporciona algum benefício?
Durante muitos anos a angioplastia coronariana transluminal percutânea (ATC) experimentou um crescimento significativo em todo o mundo. No entanto, apesar das demonstradas vantagens do ultrassom intravascular (IVUS) em termos de área luminal mínima, redução de eventos cardiovasculares e reestenose, seu uso não é, por várias razões, muito estendido. Por outro lado, a tomografia de coerência...
IAM com múltiplos vasos: o que fazer?
A presença de lesões em múltiplos vasos é frequente no infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST (IAMST) e está demonstrado que quando tratados em um segundo procedimento os pacientes apresentam uma melhor evolução. Na atualidade existe pouca informação disponível sobre a realização de angioplastia coronariana transluminal percutânea (ATC) nos vasos com lesões...
Resultados do estudo ROTA.shock: litotripsia intravascular coronariana vs. aterectomia rotacional
As estenoses coronarianas com calcificação severa representam um desafio significativo na atualidade durante a realização de uma angioplastia coronariana. Para alcançar o sucesso em ditos procedimentos é imperativo modificar a placa antes de implantar o stent, já que a subexpansão se associa a piores resultados clínicos no seguimento. As ferramentas utilizadas para tratar as lesões...
ESC 2023 | Anticoagulação após ATC primária em pacientes com IAMCEST
A prescrição empírica de anticoagulantes depois de uma angioplastia (PPA) é uma prática comum na atualidade, utilizando-se diversos tipos de medicamentos. Apesar da existência de estudos como o HORIZONS-AMI e o EUROMAX, nos quais 41% dos pacientes receberam PPA, e do registro CCC-ACS, no qual 75% recebeu PPA após a angioplastia primária, os guias europeus...
ESC 2023 | ECLS-Shock
O choque cardiogênico (SC) representa a principal causa de mortalidade em pacientes hospitalizados devido a um infarto agudo do miocárdio (IAM). Apesar dos avanços em seu manejo, a taxa de mortalidade continua sendo alta, oscilando entre 40-50% nos primeiros 30 dias. Em uma tentativa de melhorar a sobrevivência em dita situação, fez-se um incremento no...
ESC 2023 | STOPDAPT-3
A estratégia de terapia abreviada com dupla antiagregação plaquetária (DAPT) durante um a três meses, seguida de monoterapia com um inibidor de P2Y12, demonstrou reduzir os eventos de sangramento sem aumentar os eventos cardiovasculares em comparação com a abordagem padrão de DAPT recomendada pelas diretrizes. Apesar disso, a frequência de sangramento maior no primeiro mês...